quinta-feira, 18 de agosto de 2016
repensando
eu me desagrado de algo na minha vida hoje?
eu trocaria minha vida pelo que perdi?
pq tanta lembrança? pq tanta nostalgia?
não sei responder pq meu coração tem se enchido de lembranças, não se explicar esses dias nostálgicos que me roubam a paz, mas sei que estou bem como estou.
Bem não explica o suficiente.
estou feliz e em paz.
Não trocaria um único dia de paz que tenho hoje pelas intempéries que perdi.
fica a nostalgia
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
reler-se
amadureci um total de zero nestes sete anos, continuo fraca e besta,
na mesma situação provavelmente hoje escreveria as mesmas coisas.
devia me envergonhar de mim mesma
desesperadamente
não olho pontuação, não confiro digitação. Escrevo como que vomitando palavras que estiveram presas em mim por tanto tempo.
é quase um chorar copioso nas teclas duras do computador da firma.
liberto palavras que estiveram presas, e foram torturadas, amarradas, isoladas, maltratadas.
Porque faço isso comigo mesma?
encalacrada
sete longos anos já se passaram, e cá estou eu: pensando a mesma saudade, sentindo a mesma bobagem.
Retomo todas as noites as falas equivocadas, o mal entendido, aquilo que alguém não quis ser. Uma espécie de auto-tortura sem finalidade. Não permite-me superar, não permite-me compreender, não permite-me esquecer. Apenas impede a dor moribunda de morrer.
Escrevo emails que nunca nem digitarei, converso ao telefone sem nem ter um número para ligar, marco cafés para por em pratos limpos a sujeira que já encalacrou.
Só encalacrou pra mim!
encalacrada
sete longos anos já se passaram, e cá estou eu: pensando a mesma saudade, sentindo a mesma bobagem.
Retomo todas as noites as falas equivocadas, o mal entendido, aquilo que alguém não quis ser. Uma espécie de auto-tortura sem finalidade. Não permite-me superar, não permite-me compreender, não permite-me esquecer. Apenas impede a dor moribunda de morrer.
Escrevo emails que nunca nem digitarei, converso ao telefone sem nem ter um número para ligar, marco cafés para por em pratos limpos a sujeira que já encalacrou.
Só encalacrou pra mim!
Precisão
Não quero ser lida, não preciso ser lida.
Só preciso escrever
terça-feira, 23 de abril de 2013
mãe
terça-feira, 26 de março de 2013
Abandonado
domingo, 20 de maio de 2012
Fantasma de um velho amor
E mantenho seu fantasma, que a cada novo dia me acompanha,
e de certa forma meu coração estará pra sempre com você.
Afinal, o que você procurava?
Por que você me deixou?
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Eu, penso que:
Sejamos honestos, com cinco ou seis retas não dá de fazer um castelo descente.
Talvez eu não devesse depositar TODAS as minhas expectativas num pote de shampoo.
Desejo profundamente que o toddynho de certas pessoas venha sem canudinho.
Idíosisncrasias
o ponto baixo do dia é quando voumolhar o pão no leite e o pão afunda
eu gosto de sambar mas nao gosto de samba dai eu sambo ouvindo Bossa Nova
Sou paranaense e mesmo assim, felicito as pessoas desejando "muito axé pra você"
Pinto de branco-meio-fio o pneu do meu carro, e vermelho-esmalte-caro a colcha da minha mãe.
Corro nos bailes de formatura bêbada drogada mística suja de terra e quando o segurança vem me pegar grito "And IIIIIIIIIIII, will always love you"
Sou a nora dos sonhos da mãe dele. Eu sei
Coisas que eu não tenho:
a casa própria,
saudade,
coragem,
tempo,
vergonha
juizo,
dente do siso
nem imunidade alta
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Redes sociais
Sou aficcionada por redes sociais, criei orkut ainda lá em 2003, quando ninguém ainda entendia direito o conceito.
Tenho twitter, facebook, google plus, e posto constantemente em todas elas,
se estou feliz, se bebi, se tomei um porre, se estou com sono, se quero explodir o mundo...
mas na hora que o que mais quero é dizer ao mundo é: não estou bem, hoje quero colo.
Nessa hora não consigo escrever em nenhuma rede social, corro pro blog,
me escondo onde ninguém pode ver. Onde ninguém que está ali, no meu dia-a-dia online,
pode saber.
Porque eu preciso me esconder pra sofrer.
Ninguém precisa saber.
domingo, 2 de outubro de 2011
Quero guardar você
Quero te guardar pra mim.
Talvez tirar seus dentes e usar como colar
E com seus dedos mexer minhas bebidas.
Vou arrancar seus cabelos, um a um,
e tricotar o casaco mais lindo que conseguir.
Vou usar seus olhos como pingente no meu colar de dentes
Sua pele será minha mais linda capa de chuva
Confesso que estou com dúvida sobre o que recheará meu travesseiro,
Se serão seus braços ou sua bunda, talvez ou dois
Tudo isso,
pra você não perceber, que quero mesmo,
é roubar seu coração
domingo, 18 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Coração
Ouvi seu coração e fiquei pensando se um dia poderia amar amor maior que aquele que sentia naquele momento.
Talvez quando o coração fosse dentro de mim batendo com tanta força, talvez. Talvez eu saiba.
Naquele momento todos os talvez se dissiparam,
todas as lágrimas que um dia cairam pareciam apenas uma história contada por uma velha senhora, que já nem lembra mais se a história que conta é a sua, ou de alguém que conheceu.
Lá estava ele, como seu coraçãozinho batendo, rápido e compassado. Como se me dissesse, olha tia, ouça como é lindo meu coração, e a força de cada batida dele, foi uma prece sua pra que eu chegasse.
terça-feira, 7 de junho de 2011
não foi o bastante
.
Nenhum dos meus maiores esforços foram suficientes,
meu melhor não foi o bastante.
Com algum esforço eu possofazer o tempo voltar,
mas nem isso serviria;
ele entendeu tudo sempre errado.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Ela esta bem medicada
.
Em outras ocasiões eu estaria aqui a horas,
chorando minhas pitangas, pensando, oh céus, oh vida, oh azar,
Mas estou tão bem medicada que a poesia me foge.
Dói saber que você também sente dor,
mas sei lá...
não dói o suficiente pra sair uma rima automática
não dói o suficiente pra eu conseguir soar poeta.
Mas eu queria, queria mesmo, afinal, esse espaço sempre foi mais
divã que qualquer outra coisa.
domingo, 8 de maio de 2011
A morte do poeta
.
Certa vez
li que a pior coisa que poderia acontecer a um jovem
aspirante a poeta é casar-se cedo,
ser bem sucedido nos negócios, ter uma vida longa e feliz.
Concordo.
Tudo de bom que já escrevi veio em momentos de profunda dor,
e muitas vezes de profunda depressão.
A dor alimentou meu eu-lírico.
Alimentou minha poesia,
minha paixão pelas palavras.
Doía fundo no coração a saudade da vida que nunca mais eu recuperaria,
doía, o amor de um homem que nunca seria meu, só meu.
Doía, um filho que a vida não me permitiu ter,
doía, os amigos que o destino levava pra longe.
Doía, doeu, doeu fundo.
Mas não dói mais.
Pra minha poesia,
a pior coisa que pode acontecer
foi encontrar o anti-depressivo certo.
Ah, como eu ainda quero voltar àquela vida de asas,
sem perder as raízes que cultivei,
também ainda amo o mesmíssimo homem,
como se ele tivesse partido ainda hoje pela manhã.
O filho, bom esse eu ainda sonho em ter,
E os amigos prossigo fazendo novos amigos,
sem desistir de tentar entender porque de alguns o contato se foi.
Mas as dores são dores que não me cegam mais,
não arregaçam o coração,
não me roubam mais a habilidade de respirar.
São dores.
Apenas dores.
Dores que doem, mas não inspiram poesia.
A vida, passou a ser mais importante que a dor.
Não que a poesia não me seja fundamental,
mas não posso ser como os românticos,
escolher viver a dor pra alimentar a arte,
não sou uma alma assim, tão evoluída.