quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Não era amor

…Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.

Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”

8 comentários:

Bruninha disse...

e viva Martha Medeiros!

Neto Verneque disse...

aconteceee

Anônimo disse...

Pois é. Amar não é verbo que se conjugue no pretérito. É a vida!
Seguirei os preceitos do vale no vosso blog!
Muito obrigada pela visita ao meu e pelo comentário deixado! =)

Um abraço.

Ludmilla Cardoso de Oliveira disse...

Ai, quantas vezes a gente não se da conta de que NAO ERA AMOR, mais sabe... quem eu amei, até hoje eu amo, mesmo que não mereça, pqe pra mim qndo a gente ama de verdade, ama pra sempre... Otimo O texto.

Angel disse...

O amor é assim mesmo quando tudo esta maravilhosamente bem
sempre acontece algo que estraga
é assim fazer o que
beijos

Francisco disse...

E quando não é amor, naõ adianta insistir.
Era melhor??
Um beijão, linda!

Da Silva disse...

Há quem diga que as melhores são exatamente aquelas que não são amores, mas há controvérsias.

bj

Maris Morgenstern disse...

...era uma sorte
...era uma travessura.
...eram dois travesseiros.
...eram dois celulares desligados.

...era de tarde.
...era inverno.
...era sem medo.
...ERA MELHOR