Sempre achei complicado definir as pessoas, talvez porque nunca consegui me definir.
Quando tentava fazê-lo não havia palavras suficientes para expressar o meu eu. Até descobrir o erro: não posso definir meu eu, pois sou um aglomerado de eus. Apartir daí comecei a observar e admirar cada um deles.
Tenho um eu sonhador que adora utopias, amores impossíveis, igualdades e finais felizes. Acha que tudo pode melhor e que um dia todos serão mocinhos contemplando a paz mundial. O eu realista não vai muito com a cara do sonhador, mas o eu sensato da conta das briguinhas dos dois.
Há também o eu dramático, uma pequena crítica ao seu cabelo é uma ofensa federal. Tudo é choro e nada é resolvivel. "Ninguém me ama!" é sua frase favorita.
O eu seguro é aquele que sabe muito bem o que quer e não há barreiras tão grandes e fortes que não possam ser derrubadas. É ele que segura o eu medroso; esse sozinho não consegue nem dobrar a esquina, com medo das surpresas que uma virada pode trazer.
O eu simpático é no mínimo cativante, sempre sorridente, comprimentando todos na rua sabe muito bem como fazer gostarem dele.
O eu organizado sabe deixar tudo mais fácil e fica enlouquecido com o eu bagunceiro. Apesar disso, acho que o eu bagunceiro é indispensavel, pois não posso esquecer que foi ele que abriu as portas para o eu criativo.
O eu maduro costumava andar juntinho do eu sério, como se um dependesse do outro. Até o eu brincalhão aparecer e mostrar que o eu sério é bem chato e que o eu maduro não precisa dele pra manter a sua essência.
O eu vaidoso adora um espelho, e nada melhor que elogios pra agrada-lo.
Alguns dizem que tenho um eu frio, mas acho que confundem com o calculista, esse sim eu admito. Ele analisa todos os prós e contras antes de tomar uma decisão, procura optar pelo necessário deixando, muitas vezes, o querer de lado.
O eu mau humorado odeia movimentar os músculos do rosto para expressar qualquer coisa além do olhar matador.
O eu autoritário até que é gente boa, desde que não discordem dele.
O eu arrogante odeia idiotices, infantilidades e principalmente burrices. Ainda bem que tenho um eu compreensivo também, se não ja era minha vida social.
E ainda há muitos outros, que não citarei mas que são peças igualmente importantes nesse quebra cabeças que sou.
Alguns deles nasceram comigo, alguns se adaptaram a mim, outros foram criados e muitos vivem em constante metamorfose.
Pode até parecer que se contradizem, mas os que parecem maus são os que seguram os extremamente bonzinhos. E todos eles juntos me mantém em equilíbrio.
Quando tentava fazê-lo não havia palavras suficientes para expressar o meu eu. Até descobrir o erro: não posso definir meu eu, pois sou um aglomerado de eus. Apartir daí comecei a observar e admirar cada um deles.
Tenho um eu sonhador que adora utopias, amores impossíveis, igualdades e finais felizes. Acha que tudo pode melhor e que um dia todos serão mocinhos contemplando a paz mundial. O eu realista não vai muito com a cara do sonhador, mas o eu sensato da conta das briguinhas dos dois.
Há também o eu dramático, uma pequena crítica ao seu cabelo é uma ofensa federal. Tudo é choro e nada é resolvivel. "Ninguém me ama!" é sua frase favorita.
O eu seguro é aquele que sabe muito bem o que quer e não há barreiras tão grandes e fortes que não possam ser derrubadas. É ele que segura o eu medroso; esse sozinho não consegue nem dobrar a esquina, com medo das surpresas que uma virada pode trazer.
O eu simpático é no mínimo cativante, sempre sorridente, comprimentando todos na rua sabe muito bem como fazer gostarem dele.
O eu organizado sabe deixar tudo mais fácil e fica enlouquecido com o eu bagunceiro. Apesar disso, acho que o eu bagunceiro é indispensavel, pois não posso esquecer que foi ele que abriu as portas para o eu criativo.
O eu maduro costumava andar juntinho do eu sério, como se um dependesse do outro. Até o eu brincalhão aparecer e mostrar que o eu sério é bem chato e que o eu maduro não precisa dele pra manter a sua essência.
O eu vaidoso adora um espelho, e nada melhor que elogios pra agrada-lo.
Alguns dizem que tenho um eu frio, mas acho que confundem com o calculista, esse sim eu admito. Ele analisa todos os prós e contras antes de tomar uma decisão, procura optar pelo necessário deixando, muitas vezes, o querer de lado.
O eu mau humorado odeia movimentar os músculos do rosto para expressar qualquer coisa além do olhar matador.
O eu autoritário até que é gente boa, desde que não discordem dele.
O eu arrogante odeia idiotices, infantilidades e principalmente burrices. Ainda bem que tenho um eu compreensivo também, se não ja era minha vida social.
E ainda há muitos outros, que não citarei mas que são peças igualmente importantes nesse quebra cabeças que sou.
Alguns deles nasceram comigo, alguns se adaptaram a mim, outros foram criados e muitos vivem em constante metamorfose.
Pode até parecer que se contradizem, mas os que parecem maus são os que seguram os extremamente bonzinhos. E todos eles juntos me mantém em equilíbrio.
5 comentários:
eu gosto dos seus eus, de todos pra ser honesta, concordo q vc nao seria vc sem eles.
já te falei que sua escrtia melhora a cada dia?
tu não faz idéia de como eu estou feliz em saber. obrigada!!
Eu gosto desse texto, mas como diz luiza, leia com a devida entonaçao...
eu GOSTO desse texto
é Bru.. se não fosse o seu eu compreensivo já era sua vida social... hahaha... brincaderinha... te amo mais que brigadeiro de panela feito com leite moça...(e isso é amor pracaramba)
sério, eu gosto mesmo desse texto...
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