domingo, 21 de junho de 2009

Botões

Aquele botão que você abriu eu nunca fechei. Não sei, acho que ficou melhor daquele jeito mesmo. Esconder-me no botão não teria sido a saida.


Hoje eu me lembro de alguém que recolocou um botão caido num uniforme, lembro que com a leveza das fadas ela o fez, ao mesmo tempo que se bordou um novo nome numa almofada de coração.


Mas seu nome não chegou às almofadas ainda,


só me incomoda muito que quando você vem as almofadas da minha sala estão sempre desarrumadas. Mas nenhuma tem formato de coração.


Acho que quebrei um dente.

Queria que você entendesse o que dentes significam, e a força que tem eu o ter quebrado. Como a força se quebrou.

Quebrou um canto, pequenininho, por dentro. Ninguém vê. Mas trincou o resto do dente.

Um dia ele quebra inteiro.


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