sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cartas que não se enviam

Então,
Querido Mark, não sei até que ponto sinto saudades de você, acho que no final você desaparecer da minha vida se transformou num alivio velado.
Velado por que você me pensava assim tão doce e meiga que assumir que cansei de você seria maldade.
Ou não, deveria mesmo ter assumido, assim você aprenderia que a vida não é esse conto de fadas de sunday school que você vive.
Não sei, acho que a vida te ensinará isso por outros meios.
Ou não, você já deveria mesmo ter aprendido.
Quando tudo acabou, foi mais como ter perdido um brinquedo caro, sabe querido, daqueles que se veem no dia das crianças, seus pais só lhe dão no natal, e mesmo assim são muitas as prestações que ficam pra pagar?
Era assim que eu me sentia a seu respeito.
Meu medo sempre foi passar a vida com esse carnê na bolsa.
Mas as prestações que eu nem paguei, hoje não precisam mais ser pagas. Ao menos ao que parece não por mim.
Olho suas fotos e penso que nós não daríamos certomesmo. Você precisava ser mais alto.
Ah, Mark querido, o reino de tão tão distante, estava ao alcance das nossas mãos, você percebeu?

3 comentários:

Belle disse...

Concordo que mtas vezes temos que desabafar através da palavras...
Gostei do seu estilo de escrever o que pensa... vou seguir seu blog!!!
bjos

Francisco disse...

Existem cartas, que não devem ser enviadas, mesmo! Principalmente, se o destinatário não a merece.
O que importa, são os nossos sentimentos, que podem ser desabafados e compartilhados com os amigos, mesmo através de um post.
Um beijo!

Maris Morgenstern disse...

olha o destino me pregando peças...