domingo, 26 de dezembro de 2010

Manias de fim de ano

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Quem lê esse blog a algum tempo deve lembrar dos meus posts esperançosos no final do ano passado. Com razão né, 2009 foi memorável, fantástico, inesquecível, beirando a perfeição. E, o passar do tempo vai apagar as coisas ruins da memória, então só sobrarão as coisas boas, e 2009 será na minha história the best year ever!!!
Já 2010 não foi nem a sombra do seu antecessor.
Alías,
eu não estive nem sobra da Maris que eu era ano passado.
Minha irmã diz que é coisa de energia, que entramos numa vibe ruim e começamos a atrair só coisa ruim, porque é isso que emanamos para o universo. Adoro esse lado hippie dela, me faz pensar que é só pensar positivo que as coisas vão mudar.
Se fosse assim todo ano seria um 2009 reloaded, porque chega essa semana natal/anonovo, eu começo a planeja como o ano seguinte será fabuloso, incrível, supimpa, trilegal, tomate maravilha, xuxu beleza...
Mas de qualquer forma, mesmo que seja só nessa semana, ao menos sempre há garantias que numa semana do ano eu sou só esperanças né.
Tenho pensado nas minhas resoluções de ano novo, das quais só alcancei o scarpin azul. Mas eu não me preocupo, eu já alcancei todas as minhas resoluções de ano novo dos anos anteriores. Eu só costumo sonhar cedo com as coisas, mas eventualmente elas acontecem.
Pra esse ano acho q vou fazer duas listas, uma desses sonhos, que raramente se concretizam no ano que as coloco na lista,
e outra de mim,
planos e resoluções de mim mesma para mim própria.
(tive um blog com esse título quando era adolescente)
Acho que estarão nesta lista decisões como:

Vou guarda-lo no coração (pra sempre), mas não posso mais esperar que me ame quando tanto tempo já passou.
Declarar guerra se preciso for, pra encontrar minha paz.
Me renovar, me recriar, me reescrever, e ir atrás dos sonhos que fazem parte do núcleo da minh'alma, daquele pedacinho de mim que determina todo o resto, dos sonhos do meu eu imutável.
Vou lavar a alma. Ser ainda mais de mim pra cumprir velhas promessas que fiz. Promessas que quase esqueci.
Vou longe. Relembrar o bem que a distancia me faz.
Vou me apaixonar de novo. Primeiro por mim, depois por alguém que me ame primeiro.
Insitirei nas batalhas que perdi, sacodir a poeira e recomeçar o que todos acharam que estava perdido, só acaba quando eu disser que acabou.
Vou investir em amizades.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Confissão em duas linhas

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Me ofereceram a realização de um sonho.
Mas não era meu sonho, então eu disse não.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

repetencias

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Eu queria ter dito que o amava,
mas morria de medo de soar frágil
então me escondi no teclado
e escrevi.
Soei forte como não sou.
Conjuguei o verbo no tempo errado
fiz pensar que acabou,
que o tempo levou quem amou.
Fico assim,
inapta para o mundo real
despreparada para o amor
dando murros em ponta de faca
chorando pelo que se perdeu
mandando cartas que não se leem
cantando canções velhas
lendo poesia barata
bolando planos mirabolantes
para uma fuga incrível
de uma vida
que não me cabe mais.
Não sei se é essa vida
que está grande demais pra mim
eu eu pra ela.
Mas o certo é,
não nos vestimos mais,
não somos mais o mesmo número.
Assim estou eu
Extrangeira ao meu próprio mundo.
Alheia à vida que forjei.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

coração emo

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Pensei em escrever algo dramático
sobre como esse silêncio do telefone
me faz ficar com o coração doendo
numa vontade de arranca-lo
e atira-lo pra você.
Pensei em ilustrar o texto
com uma imagem igualmente dramática
mas quando digitei no google
"coração arrancado"
o google me sugeriu "coração emo"
como pesquisa relacionada.
Achei que estou velha pra isso,
e aproveitei que, se quando adolescente a gente
enfrenta coração partido/arrancado com coisas emos,
a vantagem de estar velha demais pra isso,
é poder resolver essa dor
com altas dosagens alcoólicas.

domingo, 12 de dezembro de 2010

drogas

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A cólica esteve aqui a semana toda,
eu só não senti a dor,
dipirona contra cólica.
A saudade esteve aqui a semana toda
eu só não senti a dor,
trabalho demais contra saudade.
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

do jeito que você me olha

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Vou logo avisando que não costumo resistir a olho como os seus.
Especialmente não resisto a papinhos interessantes,
ou sorrisos simpáticos.
Também costumo cair bem boba por outras coisinhas
como olhares sedutores,
mãos que se procuram,
e perfume que arrepia.
Eu sei, eu sei, eu mesma disse que não amaria mais.
Mas não prometi nada quanto a me apaixonar,
Até porque eu amo me apaixonar.
Então, continua assim todo encantador,
que eu logo faço aqui poesias pra você.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sem volta

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Fui a ultima a sair,
exausta fiquei arrumando os últimos detalhes do roteiro.
Comecei a descer as escadas apenas concentrada no cansaço do dia, que já se estendia muito mais do que eu esperava,
Mas no meio dela me dei conta,
hoje era o ultimo dia que o veria.
Quis voltar
quis desfazer tudo que o silêncio construiu nestes doze meses.
Mas de nada adiantaria.
Ele não estaria mais lá.
Nos próximos dias iremos para locações diferentes,
ele já havia deixado claro que não viria ao dia das exibições dos filmes.
E eu não sei o que será de mim ano que vem.
Parei no ultimo degrau com o estomago embrulhado,
faltou força para chegar ao primeiro piso.
Fiquei ali, parada no ultimo degrau
sabendo que quando terminasse de descer encerraria um dos capítulos mais dificeis da minha vida.
Nossa convivência diaria. Sem nos permitimos ao menos um olhar.
Nós nunca resistimos ao olho no olho.
Sentei no último degrau.
A universidade vazia me encarava com julgamento e desprezo.
Esperei que as forças me viessem, respirei fundo
levantei,
e desci aquele último degrau lentamente.
Andei devagar, me despedindo da saudade que senti dele durante esse ano todo.
O moço da recepção perguntou se eu estava bem, se precisava de um copo d'água, agradeci e continuei.
Não haveria como explicar que a minha dor, era só dor de despedida.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É sempre amor mesmo que acabe

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Modo de ler esse post:
Sente-se a abra seu coração
lembre de um velho amor que não faz mais parte da sua vida
Dê o play
espere carregar e ouça a música toda de uma vez.
Acompanhe a letra pela q está abaixo do vídeo.
Chore se sentir vontade.




Ela vai mudar
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora
Para conversar
Perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

Ele vai mudar
Escolher um jeito novo de dizer "Alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone
Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

domingo, 5 de dezembro de 2010

bule poca fé

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Contei com riqueza de detalhes sórdidos a minha história
fiz o marido dela chorar, e ela, achei que me poria no colo a qualquer momento.
Do navio ao hospital,
o traçado do fim da fé.
Do caminhar de mãos dadas com Ele nas tardes mexicanas,
da manhã americana quando ele deu dois passos pra trás e se afasto
à noite brasileira quando me dei conta que Ele não estava mais comigo.
Junto contei os detalhes sujos de cada pessoa que contribuiu pra hoje minha história ser só a de alguém que nunca mais pisa em uma igreja.
As falcatruas, as trapaças, as armações.
Vez ou outra a filha dela comentava, algo que me fez ver que a pobre menina caminha o mesmo caminho que um dia já trilhei.
Outras vezes ela e o marido identificavam-se com alguém que lhes faz ainda o mesmo jogo sujo que jogaram comigo.
E por fim em silêncio não retrucaram mais.
cansaram de me catequizar.
Tive medo de tê-los catequizado ateus.
E após um longo silêncio ela me perguntou: Mas hoje, no que você tem fé?
Ah, minha querida,
eu tenho fé, de depois dessa chuva virá um dia lindo de sol.
Eu tenho fé que o dente de leite do seu sobrinho vai cair e no lugar vai ficar uma janelinha fofa naquele sorriso maravilhoso.
Eu tenho fé, que depois de um banho de cachoeira minhas energias se renovam.
Eu tenho fé, de que eu não preciso me vingar, é Karma, a gente recebe de volta tudo o que faz, e quem faz pra gente um dia recebe também.
Eu tenho fé que criança sorrindo me faz sorrir, e mulheres se separando me fazem chorar. Que passarinhos cantando é a primavera chegando, e dirigir na BR é mais legal que na cidade. Tenho fé que amigos estendem a mão, e colegas estão por perto na hora de diversão, e que eu preciso dos dois pra viver.
Tenho fé nos meus sonhos por que corro atrás deles, e realizo eles nem que seja na base da força bruta, e de quando eu chorar, minha mãe vai ter um colo pra me dar.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Confissão em duas linhas

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É que eu sei que a felicidade tem disso,vem sem
avisar e vai embora quando quer. Eu aproveito.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

minta melhor

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Não me diga que se arrepende
quando eu sei que você só se arrepende
de tudo ter sido descoberto.

Letra sem música

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Reli-me
e soo tediosa
apaixonada demais.

E nem o sou mais.

Sou um dia ou outro,
mas nem todos

mas é só num
dia ou noutro
que escrevo

o que me faz
soar assim
tão
blues.

Nào que não o ouça.
Mas ando ritmada
assim quase country
mas as letras
ainda são o velho blues.

Confissão em duas linhas

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Ele tem todos os motivos para odia-la
mas ela jura que isso não lhe dá o direito

Confissão em duas linhas

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Não se fazem pivetes de 19 anos como antigamente.
Tudo bem, eu aprendo a ter paciencia