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Depois dos stresses eu sempre pesteio.
Pestear é um verbo da minha mãe, coisa de colono.
A peste dá na lavoura de uma hora pra outra, quando menos se espera, e tem que saber o que é pra não estragar de vez a lavoura com o veneno errado.
Assim é eu e o pestear.
Foram três semanas fodas, de manhã de tarde e de noite na universidade.
Trabalhos cabulosos atrás de trabalhos cabulosos
Ameaças de exame
e pra completar ele terminou comigo por email.
Foi foda.
éfe, oh, de, ah
FODA
terminado tudo um outro estressezinho dinheiristico que só aconteceu dentro da minha cabeça.
E no dia que tudo acabou eu acordo de manhã pesteada.
Hoje, depois de muito relutar, fui ao médico, que como sempre brigou comigo, pq eu deveria ter ido antes. Disse que se eu bobeio a infecçào ia pros rins. (tudo bem, eu nem lembro pra que servem os rins mesmo)
E assim os padrões se repetem.
Final de ano igual a bosta.
Estresses precedem pestes
Silencios precedem fins
dor de garganta precede antibiótico do tamanho de bola de tenis
pijama novo = felicidade
eu em casa, igual a texto que fica pra sempre no rascunho do blog e que me leva as lágrimas.
pessoas que falam que farão algo nunca fazem.
Natal + meu pai = mal gosto
dezembro = depressão
playlist esquecida = lágrimas
Hoje queria dormir cedo, pra começar logo a ver o efeito da bola de tenis antibiótica, mas meu quarto agora é a sala da casa. E a sala da casa agora é sala de cinema.
O médico disse que amanhã ainda estarei meio pesteadinha, então quando eu melhorar eu conto sobre as outras palavras que só existem no vocábulário da minha mãe...
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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