quinta-feira, 29 de abril de 2010

TPM fora de época

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Fiquei hoje pensando se deveria ou não ter um twitter.
Deveria, pelos motivos óbvios... blá blá blá.
Mas é mais uma coisa pra tomar meu tempo do que
realmente importa: Evitar cometer crimes quando estou de tpm!
Mais uma coisa que pode me dar motivos pra,
cometer crimes na tpm.
Ouvi dizer que em alguns países, ela pode servir como fator atenuante.
Ma o problema, é que nem todas elas posso provar,
algumas são fora de época.

Anna Julia, Marcela, Formatura

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Eu sei que vou apanhar por dizer isso, mas, andei pensando: acho que se não fossem a Anna Julia, a Marcela e a comissão de formatura eu teria me entregado pros paraguaios tem tempo já.
Não que Ana, Vine, Jão e Zia não sejam meu chão. Não que Marcelo e Henrique não sejam minhas paredes, ou minha familia meu teto...
Mas, mas... eu precisava delas...
A Anna Julia foi a melhor pessoa que poderia aparecer naquela turma pra mim. Eu tremi na base em voltar pra publicidade, o primeiro ano que voltei pro curso eu simplesmente evitei me permitir conhecer e ser conhecida. Mas apesar de todos os meus evitares conheci-a. Ano passado nos aproximamos tanto que hoje já somos tipo dupla dinâmica, nomes sempre citados juntos sabe.
As vezes me assusto com o quanto ela consegue ser talentosa, um furo num papel virou a melhor charge de uma colega que eu poderia imaginar. Sem contar que ela assistiu à minha apresentação de todos os vídeos da Stefhany, e minha indignação quanto à decepção do ultimo clipe.
É minha assessora de ABNT, conhecimentos cinemísticos, e ainda vamos fazer juntas a segunda etapa do TCC.
Ela, ainda resolveu fazer uma matéria isolada em arte. Aí, todas as sextas-feiras eu assisto essa figuraça olha pra "ele" igual a menininha da novela olhava pra personagem da Thaís Araújo: com aquela cara de eu sei o que você fez com o bonitão e que seu marido não sabe... Mas a cara dela é mais do tipo: seu filho da puta, eu sei o que você fez no verão passado, e não perdoo você.
A Marcela é outra que veio pra salvar meu ano. Primeiro trabalhamos juntas no viva o verão. E vai saber, se naquela semana que a Mariana se foi, se ela não estivesse por perto como eu teria chegado à semana seguinte...
Agora, a Tchela estuda comigo. Ela é a equivalente na arte a mim na publicidade, está no curso desde sempre, eu jubilaria esse ano, ela ano que vem. Então agora ela faz umas três matérias, e se não fosse por ela não sei como eu teria conseguido finalmente me livrar dos cavalos bardosos que quase me fizeram trancar o curso. Essa semana, sabe quando você precisa contar algo pra alguém; se não fosse pela Tchella pra quem eu contaria?
Isso sem contar que é ela que vai ser minha orientadora no estágio na arte. (coisas que só quem faz estágio em ensino da arte consegue explicar/entender)
Convido e reconvido ela pra minha formatura todas as semanas. Ela é dessas pessoas que é como se você conhecesse a vida inteira sabe.
Tendo a Anna Julia pra segurar minha barra na publicidade e a Marcela na arte, a comissão de formatura veio pras poucas horas que me sobram. Já são três anos envolvida com a faculdade, e ter umas preocupações diferentes da ABNT, CNPQ, ETC, me fez um bem danado. Acho que quem leu a novela Sandoval aqui fez uma idéia né. Isso sem contar que o ex-novo-amor eu conheci nessas vintemil reuniões de formatura. Ex, porque tomei a vacina do compromissado ano passado e estou imunizada à eles.
É engraçado né, por mais que a gente levante muros, algumas pessoas/situações são inevitáveis. A gente tende a pensar nisso como algo ruim, como se não houvesse forma de nos defender-mos. Mas Anna Julia e Tchela estão aí, pra provar que coisas boas também podem ser inesperadas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

se não fosse pela chapinha

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Tem uns dias que dá uma vontade de;
sei lá...
Enfiar a cabeça no vaso e dar descarga,
sabe?!

domingo, 25 de abril de 2010

da paixão que hoje eu quero

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"Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém"

Que fique claro que quero o pacote completo.
Quero me casar, com um vestido bem lindo, quero as flores do jeito me que der na telha, quero album de fotos carissimo, quero uma casa pra arrumar os armários da cozinha do meu jeito, um quarto grande pra dividir com alguém.
Quero jardim, quero pessegueiro e limoeiro.
Quero ser mãe.

Que fique claro que quero isso tudo.
Mas que não é agora que quero isso.

Agora quero uma paixão que me deixe sem chão.
quero um amor que me deixe sem ar,
quero a ansiedade quando o telefone tocar.

Quero alguém que me pegue de jeito.
Alguém me arranque o coração do peito,
quero paixão sem medida, de não se evitar recaída.

Quero me entregar, me jogar, paixão que faz voar.
Quero uma paixão, dessas bem cafonas,
correspondida e possível.

Quero uma paixão que me arranque os pudores,
que tenha aquele abraço que me acalma as dores,
um amor que me faça esquecer os outros amores.

Quero uma história pra viver hoje.
Se tiver passado, se envolver futuro, não importa.
Quero hoje! Quero intensa! Quero real!

sábado, 24 de abril de 2010

Confissão em duas linhas

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Agora eu aprendi.
Todos os Fernandos são casados. Todos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Olho no olho...

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Eu hoje olhei bem fundo nos olhos de alguém.
Me diverti sózinha com a situação,
porque parecia surreal,
e naquele momento, por alguns minutos,
aquele tempo que conversávamos coisas que nem sei o que eram
olhando fundo nos olhos
eu esqueci de quase tudo.
Esqueci aquele que está lá, mais longe que se deve estar.
Esqueci esse que está aqui, mais perto do que eu posso suportar.
Esqueci hoje de propósito de carregar aquele anel.
E fiquei ali, curtindo aquela pessoa que tem quase nadaa ver com aquele perfil que eu decidi ser o perfil, e me diverti ainda mais com isso, com ele ser tão diferente.
Provavelmente é daquelas coisas que não dão em nada, mas e daí? Hoje eu me diverti,
é com o hoje que estou preocupada mesmo!!!

Eu não vou falar...

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Da sua festa, eu não vou falar que a cerveja estava quente,
nem de que acabou.
Nem que não tinha água com gás, e a normal, também terminou.
Não vou dizer por ai, daquele arranjo que parecia meio cemitério,
ou dos arranjos de mesa, feitos com bouquets de noiva que já secaram.
Não vou contar pra ninguém que a tequila era paraguaia,
nem que aquilo que bebi era pinga pura, daquelas que vem na embalagem de plástico.
Vou fechar minha boca, sobre seus funcionários estarem desmontando tudo enquanto ainda estávamos lá.
Também ficou quietinha sobre o serviço porco do rebaixamento de teto,
Juro, não vou contar pra ninguém que você prometeu um buffet e foi outro,
também fica só entre nós o embromation da banda.
Mas sério, tem uma coisinha, só uma coisinha que eu não posso deixar quieto,
eu preciso falar, eu preciso explodir
PORRA SANDOVAL, A FESTA ACABOU A UMA DA MANHÃ?!
Cacete, onde você aprendeu a organizar uma festa?
Fizesse brotar cerveja, virasse DJ, mas esticasse isso pelo menos mais algumas horas,
UMA HORA DA MANHÃ?!
Não dá,
não dá!!!

Só se eu puder levar todo mundo...

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Toca o telefone, é ele, titio Sandoval: Damaris, nós vamos fazer um jantar assim assim e assado e quero sua opinião, Vitri ou Pahy.
Pausa:
Minha opinião?
Play:
-Olha só Sandoval, o vitri, é no meio de uma favela, onde policia não entra, mas traficante saí, não dá!!!
-E buffet, qual você prefere?
-Disso eu não entendo, liga pra Claudia.

Sim eu e Titio San viramos amigos, Carol cantou as pedras nos comentários do primeiro texto onde esse menino pimpão com cara de bicheiro apareceu...
A tal festa, era pra mostrar que eles são os caras pra organizar um evento.
Representantes mais três pessoas da turma...

-Sandoval, tenho uma noticia boa e uma ruim pra você...
-...
-A boa é que convenci minha turma a te dar uma chance, a ruim é que vão TODOS no seu jantar.

Poisé, eu levei a turma toda...
A parada começava as dez... sete horas tinha jantar da outra empresa... fomos lá que é pra garantir que ninguém teria infecção alimentar de novo...
Depois de Santa Fe quinze pessoas foram hospitalizadas...
e eu me achando especial pelos quarenta graus de febre né!
Quanto a como foi o pancadão do Sandoval... Bom pra explicar fiz até um poeminha. Vou postá-lo como ele merece...

2010, o ano que eu só vou falar de formatura...

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Já contei aqui dos vintemil anos que eu faço faculdade né?!
Poisé, passei naquele vestibular d eprimavera de 2002. Primeiro lugar pra orgulho da familia. Mas, entre planos e enganos desse ano não passa e eu me formo, ah, eu meu formo. Já até contei aqui que entrei pra comissão de formatura né. Poisé...
A novela Kello, Sandoval, etc fica cada dia melhor,
a pedido da Carol, vou contar como foi o tal final de semana...

Depois daquele email, a conversa mudou, Sandoval virou San, um doce, nunca conheci alguém mais bem educado. Mas também ele não ia deixar por isso mesmo, não é...
A viagem foi algo como a barca do inferno, sete horas, eu disse sete horas SE-TE-HO-RAS ouvindo sertanejo universitário. Eles não ouvem moda de viola, nem Zezédi, nem Raul, nem nada. Eles só, eu disse SÓ, só ouvem Jads e judson e Jédson, e Cleidison e Vainillio e Régis...
Parando, claro em cada boteco no caminho, com o motorista o do onibus dirigindo a sessenta por hora quando ia rápido, porque a média era 45por hora, cheguei lá pensando sériamente em como voltar...
Comecei a passar mal.
Almoçamos.
E a tarde, todo mundo foi aproveitar o hotel fazenda: tiroleza, arborismo, cavalos, cachoeiras, piscina, hidro...
e eu com 40 graus de febre no quarto.
Praga do Sandoval parece ser o concenso geral
A noite liguei pra minha mãe CHORANDO de dor.
ela me mandou tomar dipirona, como eu não tomo nada que médico não mande, fui parar no hospital. O médico me receitou dipirona
-Porra doutor, dipirona minha mãe me receitou por telefone!!!
Voltamos lá, descobri que todos, não só eu estávamos só com o almoço, e isso sim, já era dez horas da noite.
O dono/chefe/proprietário da tal empresa ainda diz que não fomos lá pra comer, fomos pra trabalhar e ficamos assistindo desfile de beca até sabe-se lá que horas.
No domingo acordei cedo pra andar de balão, afinal porque outra razão eu iria pra lá, não é mesmo... Mas eles não inflaram o balão.
Titio San, começou a via crucis pra comprar todas as comissões.
Até o meio dia todos tinham seu preço.
Iríamos sair as treze e trinta... mas só saímos as quatro da tarde, porque afinal organização é o forte da empresa.
Mais sete horas de sertanejo
Tentei suicídio prendendo a respiração umas oito ou nove vezes, mas fracassada que sou não consegui.
Cenas do próximo capítulo virão...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Segundo Ato, Cena 11

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A verdade é esta: gosto de você. Amo-o, é o termo.
Você diz que eu desconheço o amor, não o desconheço. Talvez o conheça melhor que você. Apenas não o uso como um meio de evadir-me de mim mesma... Não o utilizo como derivativo para as minhas insatisfações interiores, nem como o complemento que você me diz usa-lo.
O amor que quero?
Quero-o real, vivido em todos os seus detalhes... Quero-o vomo uma conjuração de energias, uma amostra de vitalidade. Quero sentir o que sinto, viver o que vivo, e não criar-mr rm um mundo de fantasias de onde só se sai esmagado e decepcionado. Não precisamos dar aos nossos sentimentos coloridos artificiais quando eles existem, quando são grandes. Grandes, maiores do que tudo quando você pede na sua incompreensão e no seu sonho do irreal. Todas as minhas reservas de afeto, todas as ternuras, todas as ansiedades, todos os sonhos, tenho-os eu sublimados nesta unica coisa que você chama "o meu gênero de amor por você...". Mas eu também quero receber, também eu, ouviu? E receber, para mim, é ser compreendida. Não pense você que não enfraqueço, que não tenho os meus momentos de desfalecimento... Apenas não exibo a minha fraqueza. Mas nesses momentos, só uma coisa me consolaria ou estimularia: você. Você que me falhou sempre: nas minha alegrias, nos meus entusiasmos, nas minhas tristezas, na minha inutil tentativa de ser forte.
A culpa é sua. Unicamente sua. Porque não quis me compreender... Porque não soube fazer este gesto, tão simples na sua aparência, mas que para mim seria o meu refúgio e a minha força: acolher. Eu nunca lhe disse isso, mas você o devia ter compreendido - porque não poderia supor que eu fosse uma criatura sem dúvidas, sem fraquezas, sem lágrimas, sem tédios... Uma criatura sobre-humana. Em minhas atitudes você apenas viu a pose. E não percebeu a verdade: uma vontade obstinada de conquistar a vida, de vencer os sofrimentos, de encontrara beleza dentro das coisas reais e não nos artifícios que os mórbidos cultuam.

Segundo Ato, segundo quadro, cena onze
A doutora Magda
Maria Jacinta



Recebi o livro ontem, tem tanto tenpo que encomendei que nem lebrava mais dele.
E agora eu que achava que o tcc da arte já estava decidido vejo esse livro que me faz querer mudar tudo de novo.

Quando a gente acha que tem todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas...
no meu caso
a vida vem e muda os meus livros.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Todo mundo tem seu preço

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Do-lhe uma, do-lhe duas, do-lhe três!
Vendida para o patroleiro à minha direita a troco de banana!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Marquei um encontro com o tempo

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Eu sempre acabo concelando nossos encontros, por alguma razão quem não tem tempo pro tempo sou sempre eu e não o tempo.
Hoje ele me pegou desprevenida, parada num sinal, que nem vi já estava verde. Me perguntou sobre meu dia, as últimas semanas, meus amores, do de lá e do de cá, perguntou dos planos e dos sonhos...
Quando me dei conta lá estava eu. Tomando chá com o tempo, que me contava sobre a pressa dos últimos tempos, sobre passar cada dia mais rápido, até as dores de amor, dizia ele, hoje se curam sem depender tanto dele. Rimos juntos, eu nem lembrava do quanto passei com o tempo a ser menos dependente dele, mas ao mesmo tempo escondíamos uma lágrima por não termos mais tempo um para o outro. Pois se nem preciso mais tanto assim do tempo pra curar feridas incuráveis, também não me sobra tempo pra viver o bom que do amor se ter.
Implicamos um pouco um com o outro, eu dizendo que ele sempre me escorreu pelos dedos, ele dizendo que eu nunca dei a ele o valor devido.
Mas ele estava com pressa como sempre, e eu ainda tinha tanta coisa em mente, que nem lembro como foi que nos despedimos, só me lembro que nos prometemos ao menos um pouquinho de cuidado e atenção.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Caro Senhor Sandoval

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Uma vez que o final de semana se aproxima e honestamente mais um sorriso debochado, ou comentário ofensivo me fariam falar coisas desnecessárias decidi escrever-lhe este email do modo mais formal possível, pois acredito em duas coisas que parecem dualmente opostas, mas podem sim completar-se, bom humor e formalidade. Uma vez que o senhor confunde deboche com bom humor, e ainda não parece ter percebido o humor presente em meu comentário na reunião do dia 10, resta-me então a formalidade
Primeiramente quero deixar bastante claro que sou representante de turma, isso quer dizer que não tomo minhas decisões aleatóriamente, eu consulto meus colegas, afinal, o bolso de todos nós será afetado. Partiu de meus colegas a recomendação: Não vote na Kello. Uma vez sabendo o que fazer e não fazer, fui tentar conhecer sua empresa, para que meu voto fosse também baseado na minha opinião pessoal.
Para o primeiro turno teríamos que votar em três empresas, certo?! Meus votos, como o senhor já sabe foram A1, Consoli e Nobre. Posso lhe dizer que postura profissional como a da Consoli nenhuma outra empresa ainda apresentou, após a reunião com a dita empresa não houve uma unica pessoa ali que não sonhasse com a Consoli organizando a formatura.
Quanto a nobre, não sei se o senhor já percebeu, mas sou estudante do quarto ano de Publicidade e propaganda, e também do terceiro ano de arte, posso com propiedade dizer que é o melhor material gráfico que nos foi apresentado. Como se não fosse só isso, o site é simples, facil de ser navegado, com informações acessadas rapidamente. A proprietária da Nobre adicionou-me no msn e pude conversar com ela todos esses dias.
Não falarei nada a respeito da A1, já que o Senhor já se encarregou de conhece-los.
Agora responda-me, que motivos eu tinha para votar em sua empresa?
Na reunião do dia 10, eu recebi uma pasta com um folder dentro. Apenas isso.
Na reunião do hotel Kuster, o senhor veio me apresentar sua empresa, e principalmente minha formatura, de camisa aberta, me passando uma imagem de desleixo que muito me lembrou motorista de patrola de cidade pequena.
A reunião começou com uma hora de atrazo, e como se não bastasse, seus banners foram pendurados depois que está já havia começado (com uma hora de atrazo).
Até hoje não recebi seu dvd, e quanto ao material gráfico que o senhor falou ter sido muito elogiado, desculpe-me mas considerei-o gritante. Se o recebessemos no dia 10, com certeza o papel holográfico usado teria sido perfeito para destacar-lhes dos demais. No Kuster, as paredes brancas refletindo aquela luz toda no papel apenas serviu para cegar-me.
Caro Senhor Sandoval, com essas informações em mãos sobre a sua empresa, a A1, a Consoli e a Nobre, perguntei aos meus colegas representantes de turma porque eles votariam na Kello. A resposta que recebi era a já imaginada. Porque eles vão nos levar para um hotel fazenda.
Desculpe-me a postura política, mas não compactuo com este tipo de voto. Decidi não correr o risco de por a perder a formatura de outros 980 colegas, porque vinte teriam um final de semana em seu hotel.
Do mesmo modo que não concordo com o parlamentarismo, ainda que eu possa neste sistema de governo escolher meus representantes no senado, eu ainda deveria ter o direito de escolher o presidente. Onde quero chegar com essa colocação? Que representantes de turma são sim indispensáveis, mas talvez o voto ficar na mão destes seja um equivoco. Contudo, nesta guerra ainda não decidi se entrarei ou não.
O que ficou pra mim bastante claro, e sim, com o concentimento de meus colegas que me elegeram pra representante, foi que tentaríamos conversar com nossos amigos para que revessem seus votos. Eu sempre soube que era uma batalha perdida, contudo tenho minha consciencia tranquila quanto a ter votado com base nas propostas eleitorais, e não em promessas eleitoreiras. Que podem pelos olhos da semiótica, ser comparadas à um signo que hoje na nossa sociedade reflete-se na cesta básica.
Como o Senhor mesmo disse, é política e é assim que se faz política. O senhor me disse ao telefone que poderia invalidar a votação pela minha atitude, contudo o senhor mesmo mencionou que tem seus cabos eleitorais. Portanto, o senhor pode ter cabos eleitorais mas as outras empresas não? Isso me parece coronelismo.
O que o senhor, infelizmente ainda não percebeu é que não sou cabo eleitoral da A1, sou militante. Não da A1, nem da Consoli ou da Nobre, mas militante política, militante por um país que leva sua vida política a sério. Militante por um Brasil sem corrupção.
Como eu lhe disse ao telefone, sentí-me ofendida quando o senhor me pediu para não conversar com meus colegas nas dependencias da sua empresa, espero que agora fique claro, que minha posição política e ética não me permitiria isto.
O senhor ainda ofendeu-me as dezenas de vezes que disse que eu fui manipulada. Caro senhor, como já comentei, iniciei meu curso em 2003, mas os oito anos para formar-me não foram por falta de capacidade, mas, porque tranquei o curso para poder por três anos viajar. Conheci algumas dezenas de países, aprendi a falar 4 línguas, tudo sem depender financeiramente da minha familia, pelos meus próprios esforços alcancei tudo o que conquistei até aqui. Voltei porque pretendo estabelecer no interior do Paraná minha vida, próximo à minha família. Sou filha de trabalhadores que venceram na vida do próprio esforço, firmemente envolvidos na política de minha cidade natal, e com convicções que nunca admitiram o favorecimento pessoal em detrimento do bem público. Portanto, caro senhor Sandoval, manipular-me não é tarefa simples. Tenho minhas opiniões firmemente colocadas sob alicerces mais sólidos que os beneficios que a sua empresa pode me oferecer ou não.
Como lhe disse ontem ao telefone irei sim à sua viagem, com a cabeça e o coração aberto para conhecer a estrutura que o senhor me diz a várias semanas ter, contudo da qual eu ainda não vi nada.
Como eu lhe disse, convença-me. Mostre-me. Mas por favor, não envolva pessoas que não tem nada a ver com isso. Pois, após desligar o telefone, cuidei-me de trazer a memória as pessoas com quem conversei sobre a sua empresa. Foram 4. O senhor me disse que uma delas era militante da Kello e que inclusíve chegou a ficar magoada com minha postura. Destas quatro pessoas, uma foi meu colega que inclusive, foi na sua frente não é mesmo, e como o senhor pode ter percebido eu falei com bastante humor (minha outra séria crença nessa vida), e mesmo que não fosse, acho dificíl meu colega magoar-se com coisa tão pequena, outras duas pessoas com quem conversei, pelo que percebi nutrem pela sua empresa as mesmas impressões que eu, e a quarta pessoa, é alguém elevada demais para magoar-se com tamanha picuinha ou perder tempo com estes tipos de fofoca. O que me trás a ideia de que o senhor está tentando manipular-me. Como eu já disse, não será tarefa simples.
Então senhor Sandoval, espero que, de uma vez por todas o senhor pare de me ofender, como já lhe disse, irei a sua viagem disposta, até a se minha opinião mudar conversar com minha turma sobre minhas impressões, mas espero do senhor e de toda a sua equipe uma postura estritamente profissional. Por favor tenha em mente, que, não é porque sua empresa é já estabelecida no mercado que votarei nela. Meu voto estará baseado nas minhas impressões da sua empresa, na postura dos seus funcionários, e isto envolve desde eles tirarem o sorriso debochado do rosto já demonstrado nas outras duas vezes que os ví, ao asseamento de suas vestes. Envolve ainda que a pessoa que nos manda seus emails seja minimamente alfabetizada, pois alguns erros ali não são por modo de escrever da era da internet, mas algo que Paulo Freire teria definido como analfabetísmo funcional. Conjugação verbal correta é o minimo que se espera.
Enfim, terei meu voto baseado em todas as minhas impressões das três empresas que irão ao segundo turno.
A A1, já tem sua lista de prós e contras, agora farei uam com relação à Kello, e depois ainda tenho a Consoli para conhecer. Uma vez mais que fique claro que meu voto é baseado, pensado, analizado e depois de decidir ainda conversarei com minha turma. Quando irei então expor tais listas de prós e contras. Afinal como já mencionei, não colocarei em risco a formatura deles em risco para meu favorecimento pessoal. Talvez esta seja outra batalha perdida. Mas uma vez mais terei minha consciencia tranquila.
Atenciosamente
Damaris
Presidente da comissão de formatura de Publicidade e Propaganda.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Desse jeito eu não me formo, mesmo

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Não bastasse eu ainda não ter começado estágio, outros problemas surgem no horizonte em direção à minha formatura
PAUSA
Me formar é o que mais quero na vida
PLAY
Entrei pra comissão de formatura sem saber das benesses de sê-lo, que beleza, nunca fui tão bem tratada na vida, é jantares, coqueteis, brindes, viagens, hotéis...
Mas claro, que minha falta de atenção pode por tudo a perder...
Uma das orientações da minha turma (sim nós concordamos em várias coisas) é que eu não deveria votar em determinada empresa.
Lá fui eu já de cabeça feita achar motivos para odiá-los, e como toda empresa já estabelecida, eles me deram uma lista de motivos. (é praticamente aquela coisa de que a mais jovem faz umas coisas que a sua senhora não faria... e no caso a coisa que eles acharam dispensável foi o trato com o cliente, e tirar o sorrizo debochado do rosto,)
Ai me perguntei, porque votaremos numa empresa que não conhecemos o material deles? o Maluco vem me apresentar a empresa de camisa aberta parecendo motorista de patrola de cidade de interior, que não é pontual, que não tem o ambiente preparado pra me receber, e foca num único ponto, entre as pelo menos cinco coisas q ele deveria oferecer?
Porque eles nos levarão ao hotel fazenda, responderam-me em uníssono meus colegas representantes de outros cursos.
Eu com essa formação politica besta que herdei do meu pai, de que isso não é motivo, não vou por minha colação de grau em risco, nem a de outro 980 colegas porque eles vão levar 20 pessoas pra um final de semana supimpa. Iniciei minha campanha anti-aquela empresa lá...

Claaaaro que eu sabia que ia perder, mas o que importa é minha consciencia certo?
Técnicamente, sim.
Isso até claro eu pagar um dos maiores micos da minha vida e fazer campanha na frente do cara da empresa, porque eu sou desligada e não presto atenção em nada antes de sair falando.
Pronto.
O cara agora faz campanha anti-eu.
Tenho a ligeira impressão que daqui uns dias a minha turma vai me substituir, tamanha a pressão que o cara tá botando.
Aff.
To quase abrindo mais um blog, só pra contar as desventuras de uma comissão de formatura.
Esse final de semana é a tal viagem, pense em alguém que vai perder a paciência com a falta de educação dessa empresa (que vai ser bem focada em mim, claro).
Ainda bem que tenho vááários livros do tcc pra ler e nada pode me impedir de me fechar no quarto quando o tempo fechar pro meu lado, certo?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Confissão em duas linhas

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Só se entende o valor de um fichamento,
na hora de escrever o TCC.

domingo, 4 de abril de 2010

Procura-se

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Papai do céu,
eu preciso de um estágio.
E se não for pedir muito
(já que minha crise é pra poder trabalhar de graça)
pode ser em marketing?!
Amém.

rebatedores de discurso...

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Àquela "zinha" não por gentileza. Tenho educação superior. Dois cursos feitos com louvor.
Nem fale que sentiu nele meu perfume barato. Uso Lacoste. Original e bastante caro.
Nem aquela boba que ele desvirtuou. Ele não é isso tudo, apesar de um dia eu ter achado que era, e eu sempre soube o que procurava.
Uma idiota a procura de uma aventura, não por favor. Aventuras tive muitas. E no geral eram mais interessantes.
Uma aventureira que só te usou para chegar mais longe. Quase minha querida, agora você quase achou uma descrição. Mas combinemos, ele nunca te levou muito longe, fique tranquila. Nem a mim.
Uma mulherzinha sem escrupulos nem coração. Ah, errou de novo. Se eu não tivesses escrupulos teria feito o que meu coração madava.
Uma burra que caiu no seu papo. De jeito nenhum. Tudo meticulosamente planejado. Exceto claro me apaixonar.
Esse cabelo que você encontrou na roupa dele é cuidadosamente hidratado e alisado com a máxima frequencia possivel. Salvo semanas de chuva.
Essa música que hoje ele houve olhando para o infinito, sim minha querida, ele pensa em mim. E a música é de mais alto nível. Ouça. Talvez te adicione algo.
Caça-marido? Vire essa boca pra lá. Essa é você. Eu caço as emoções mais fortes que a vida possa me dar.
Posso te ajudar? Eu tentaria usar algo assim pra descrever esse alguém que você tenta imaginar. Uma aventureira, sem porto, lenço ou documentos.
Uma loira de cabelos bem cuidados, perfumes caros, e o relógio dele no pulso.
Um gênio preguissoso. Ela seria o que imaginasse, mas prefere ser pouco. Sendo esse pouco ela já é mais que você pode acompanhar, imagine se puder, se ela usasse todo seu potencial.
Uma adoradora da boa música, descobridora de bandas e filmes.
Uma louca alucinada por novidade, que muda a vida se acorda com um humor novo, ou que dá meia volta se acha que deveria.
Adoradora do oceano. Quanto mais profundo melhor.
Admiradora da noite e suas sombras.
Alguém que está além do alcance das mãos dele.
Então não se preocupe nem derrame suas lágrimas. Ela pensa que está apaixonada por ele. Mas no final, o coração dela continua naquele lugar onde ele, tão assim, provinciano... jamais alcançará.
Ela logo deixa de ser ameaça. Aproveite esse momento então. Arrume alguém você também. Repique o cabelo, e nunca o deixe a ver ser rimel.



(de 27 de julho de 2009, por alguma razão só hoje publicado)

sábado, 3 de abril de 2010

Quatro amigas que não engravidavam

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Quando éramos crianças, eu e minha irmã tínhamos duas amigas que também eram irmãs. A Cris e a tati eram inseparáveis. Eu e a Poli também. Com o passar do tempo alguns poucos anos de diferença não me separavam mais da Cris, nem a Tati e a Poli, assim, as quatro, até hoje permanecemos grandes amigas. Morávamos num interior do Brasil, algo meio sítio, meio a esquina do fim do mundo, daqueles lugares, onde todo mundo está casado com dezesseis anos. Onde aos vinte todo mundo já tem uma carrerinha de barrigudinhos. E nós, as quatro, nos mudamos de lá e não tivemos filhos. Brincávamos quando víamos nossos amigos daquela época que éramos a força da resistência.
Quando voltei dos Estados Unidos, algum tempo depois a Poli voltou de Portugal, e tcharam, um dia a Poli avisou que estava grávida. Pérai, a Poli era a mais nova de nós quatro, era a Cris que ia decidir quando começaríamos a ter filhos...
Mas a Poli perdeu o bebezinho dela logo nas primeiras semanas de gestação.
Ai um dia eu tinha certeza que a Mariana estava vindo, só eu sei da felicidade que senti. Eu tive certeza que realmente a Poli havía nos desencantado, Mas eu também à perdi.
Dai um tempo depois, a Cris anuncia a sua gravidez. Quase senti uma ponta de medo.
Mas a dela deu tudo certo.
E essa semana nasceu a Grabiela. Minha primeira sobrinha. Tá, a sobrinha é da Poli, mas ah, é um pouquinho minha também.
A Tati anunciou planos de engravidar esse ano.
Eu bem queria, mas nem ando podendo anunciar esse tipo de coisa.
Talvez o meu seja próximo então.

Eu sei que pensando lá no nosso sítio, ter filho quase aos trinta é tipo esperar ser muito velha pra ter filho. E eu também sei, que se o lugar onde moro não fosse praticamente um sítio, se ao menos fosse uma cidade maiorzinha, mais desenvolvida e talz, eu nem estaria pensando nisso, ia querer ter filho só lá depois dos trinta. Mas é o meu ambiente. Ou não, afinal, eu só não mudo pro pedaço do planeta que eu bem entender porque não quero (não sou rica, sou decidida).
Mas é que quero muito a minha Mariana. Hoje ouvi um nome de menino que quase gostei. Benjamin. Mas ainda não é uma paixão como é Mariana.

Eu queria que tivesse sido, e dói demais ainda.
Ainda tenho na minha cabeça todas as datas que seriam, os dias que contei de quando ela iria nascer, a ultrasonografia que estava marcada, mas quando o dia chegou de faze-la não havia mais porque. Do dia que senti aquela cólica que dor maior que aquela só mesmo a dor que eu sentia em minh'alma.

Resta Babar a Gabriela e não deixar minha irmã me roubar o nome Mariana.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

I turn to you

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And when I need a friend, you're always on my side
Giving me faith, taking me through the night

For a shield, from the storm
For a friend, for a love to keep me safe and warm
I turn to you
For the strength, to be strong
For the will to carry on
For everything you do
I turn to you

For the arms to be my shelter through all the rain
For truth that will never change, for someone to lean on
But for a heart I can rely on through anything
For the one who, I can run to, I turn to you