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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As vezes

.

O Amor,
as vezes dura para sempre.

outra vezes
machuca para sempre

terça-feira, 7 de junho de 2011

não foi o bastante

.

Nenhum dos meus maiores esforços foram suficientes,
meu melhor não foi o bastante.
Com algum esforço eu possofazer o tempo voltar,
mas nem isso serviria;
ele entendeu tudo sempre errado.

domingo, 8 de maio de 2011

A morte do poeta

.

Certa vez
li que a pior coisa que poderia acontecer a um jovem
aspirante a poeta é casar-se cedo,
ser bem sucedido nos negócios, ter uma vida longa e feliz.

Concordo.
Tudo de bom que já escrevi veio em momentos de profunda dor,
e muitas vezes de profunda depressão.

A dor alimentou meu eu-lírico.
Alimentou minha poesia,
minha paixão pelas palavras.

Doía fundo no coração a saudade da vida que nunca mais eu recuperaria,
doía, o amor de um homem que nunca seria meu, só meu.
Doía, um filho que a vida não me permitiu ter,
doía, os amigos que o destino levava pra longe.

Doía, doeu, doeu fundo.
Mas não dói mais.

Pra minha poesia,
a pior coisa que pode acontecer
foi encontrar o anti-depressivo certo.

Ah, como eu ainda quero voltar àquela vida de asas,
sem perder as raízes que cultivei,
também ainda amo o mesmíssimo homem,
como se ele tivesse partido ainda hoje pela manhã.
O filho, bom esse eu ainda sonho em ter,
E os amigos prossigo fazendo novos amigos,
sem desistir de tentar entender porque de alguns o contato se foi.

Mas as dores são dores que não me cegam mais,
não arregaçam o coração,
não me roubam mais a habilidade de respirar.

São dores.
Apenas dores.
Dores que doem, mas não inspiram poesia.

A vida, passou a ser mais importante que a dor.
Não que a poesia não me seja fundamental,
mas não posso ser como os românticos,
escolher viver a dor pra alimentar a arte,
não sou uma alma assim, tão evoluída.

sábado, 23 de abril de 2011

Meu Querido

.

Eu prometi que você faria parte da minha vida,
mas o tempo passou e veja só,
você só sabe de mim as notícias que lhe contaram.
Meu bem,
por favor não se sinta excluído,
provavelmen
te quase todas essas notícias que você soube
eu de alguma forma manipulei elas pra que chegassem até você.
É que por mais que pareça o contrario eu não te esqueci.
Mas te escrever se tornou de uma prática pra te manter
vivo no meu coração,
em uma prática apenas dolorosa.
Nos últimos meses tenho percebido que você está melhor
e fico feliz
foi por isso que desisti de você
eu sempre soube que você ficaria melhor sem mim.
Eu, justo eu que era o que melhor havia acontecido
na sua vida
justo eu,
me tornei o que de pior poderia acontecer.
E ainda não aceitei isso com a grandesa
que os bons perdedores aceitam.
Meu amor,
eu lutei pra ser boa, justa, honesta,
pra ser tudo que você esperava encontrar
quando finalmente nos conhecessemos.
E quando o dia chegou,
não foi suficiente.
Pensei em me tornar o oposto disso,
mas acho que não tem como, eu nunca o fui na verdade.
Ninguém é.
E eu precisei te perder pra entender que a culpa era minha
que eu vivia na ilusão do certo.
não é certo.
não há certo.
Hoje eu entendo.
Mas é tarde,
Você já é feliz.
e eu não faço parte da sua vida.
Meu querido
meu coração diz que você lê cada palavra minha,
mas ele sempre me enganou.
De qualquer forma,
acho que estas palavras se tornarão cada mês mais raras.
Elas desaparecerão um dia.
Hoje ainda não.
Mas um dia...

domingo, 27 de março de 2011

Explicações

.
Não amor, eu não sou obcecada por você,
eu só perdi mesmo a graça da coisa depois de você.

Eu também não virei uma velha amarga.
Só envelheci dois anos. Não deu tempo de ficar velha.

E por favor, para de pensar que eu não consegui te esquecer.
Eu nunca nem tentei.

terça-feira, 15 de março de 2011

traquinas

.
Estava procurando analgésico na gaveta.
Achei numa gaveta do meu coração um retrato nosso.
Ah,
como nossas mãos ficavam lindas juntas.
Parecia traquinas meio a meio

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ana, Marcelo, Henrique e Maris

.
Somos irmãos em famílias diferentes,
estudamos juntos em escolas separadas
unidos, crescemos longe.
Nos conhecemos no final da adolescência.
Um minuto antes daquele dia quando
estamos velhos demais pra
fazer novos amigos pra vida toda.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

repetencias

.

Eu queria ter dito que o amava,
mas morria de medo de soar frágil
então me escondi no teclado
e escrevi.
Soei forte como não sou.
Conjuguei o verbo no tempo errado
fiz pensar que acabou,
que o tempo levou quem amou.
Fico assim,
inapta para o mundo real
despreparada para o amor
dando murros em ponta de faca
chorando pelo que se perdeu
mandando cartas que não se leem
cantando canções velhas
lendo poesia barata
bolando planos mirabolantes
para uma fuga incrível
de uma vida
que não me cabe mais.
Não sei se é essa vida
que está grande demais pra mim
eu eu pra ela.
Mas o certo é,
não nos vestimos mais,
não somos mais o mesmo número.
Assim estou eu
Extrangeira ao meu próprio mundo.
Alheia à vida que forjei.

domingo, 12 de dezembro de 2010

drogas

.

A cólica esteve aqui a semana toda,
eu só não senti a dor,
dipirona contra cólica.
A saudade esteve aqui a semana toda
eu só não senti a dor,
trabalho demais contra saudade.
.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sem volta

.


Fui a ultima a sair,
exausta fiquei arrumando os últimos detalhes do roteiro.
Comecei a descer as escadas apenas concentrada no cansaço do dia, que já se estendia muito mais do que eu esperava,
Mas no meio dela me dei conta,
hoje era o ultimo dia que o veria.
Quis voltar
quis desfazer tudo que o silêncio construiu nestes doze meses.
Mas de nada adiantaria.
Ele não estaria mais lá.
Nos próximos dias iremos para locações diferentes,
ele já havia deixado claro que não viria ao dia das exibições dos filmes.
E eu não sei o que será de mim ano que vem.
Parei no ultimo degrau com o estomago embrulhado,
faltou força para chegar ao primeiro piso.
Fiquei ali, parada no ultimo degrau
sabendo que quando terminasse de descer encerraria um dos capítulos mais dificeis da minha vida.
Nossa convivência diaria. Sem nos permitimos ao menos um olhar.
Nós nunca resistimos ao olho no olho.
Sentei no último degrau.
A universidade vazia me encarava com julgamento e desprezo.
Esperei que as forças me viessem, respirei fundo
levantei,
e desci aquele último degrau lentamente.
Andei devagar, me despedindo da saudade que senti dele durante esse ano todo.
O moço da recepção perguntou se eu estava bem, se precisava de um copo d'água, agradeci e continuei.
Não haveria como explicar que a minha dor, era só dor de despedida.

sábado, 20 de novembro de 2010

aniversário do fim

,
Dia vinte e cinco vai completar um ano.
Um ano que a gente terminou.
E ainda dói como se tivesse sido hoje de manhã.
Nos ultimos dias fiquei pensando se eu poderia ter feito algo pra salvar nós dois. Se essa minha mania de guardar pelo menos meu orgulho, depois que se me levaram a coragem, a vontade de viver, e um pouco do brilho dos meus olhos.
Não sei.
A verdade é que eu não telefonei uma única vez.
E, apesar de vê-lo todos os dias, nunca mais lhe olhei nos olhos.
Não trocamos nem mais uma palhavra.
E nem um único dia eu deixei de sentir falta dele.
Durante meus dias de luto eu chorei o que havia de ser chorado,
mas dep
ois retomei os remos do barco,
e dia após dia eu cheguei ao fim do dia.
Acho que podería ser menos difícil sem essa convivência forçada,
mas,
não discuto mais com o destino,
de na
da adiantaria,
ainda teríamos que dividir o mesmo ambiente 5 horas por dia,
mas com certeza eu teria mais rugas

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Confissão em duas linhas

.
Se não consigo vencer meu vício de você.
Ao menos tento superar meu vício de falar de você

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mianmar - Good Morning Sunshine

.
Nós invariavelmente mostrávamos nas nossas rotinas o pior de cada cultura.
Era alguma razão fútil para criar uma discussão entre dois departamentos e uma pequena guerra mundial acontecia nos porões do navio.
Casa paisano defendia seu paisano, que é como chamavamos alguém da mesma nacionalidade, e alianças aconteciam no melhor estilo guerra mesmo.
Então como o que há de pior em cada cultura aflorava naturalmente, nos esforçavamos pra mostrar o lado positivo de se ser paisano de tal cantinho do mundo.
Quando trabalhei no serviço de quarto, meu turno favorito era o da noite. Minha ultima função antes da alforria diária era juntar as bandejas que os hospedes deixavam do lado de fora das cabines.
Enquanto fazia minha seção passava cumpimentando o pessoal da limpesa que começava o turno. Mais pelo Romeno lindo que eu paquerava, e outro tanto por um cara de Mianmar que animava meu dia.
Ele sempre me cumprimentava com: Bom dia raio de sol!
Eu achava aquilo tão lindo que mais de uma vez ele me foi razão pra não abandonar tudo.
Um vez ele me contou que era tradicção na região onde ele morava.
Que cumprimentar as pessoas pela manhã da maneira mais alegre, esforcada, animada e feliz possivel não custava quase nada, e fazia um bem pra quem recebia que não se podia calcular.
E ele tinha razão.
Nunca aprendi o nome estranho dele. Mas lembro até hoje daquele sorroso sem dentes que alegrava meu dia:
Good morning sunshine!!!!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Indonésia

.
Eu sempre volto do cinema com vontade de escrever, como se o cinema me lembrasse que se eu não escrever minha história ninguém vai escreve-la por mim. E eu levo isso sempre tão a sério que minhas rimas sempre costumas ser pós-cinema.
Mas curiosamente, hoje não voltei pensando em rimas sobre alguém. Sobre a dor nem sobre o amor. Voltei pensando em mim e nas minhas histórias.
Pensei que eu também comprei um dicionário de italiano um dia, e também babava nele com a esperança de um dia aprender de tanto olha-lo.
Também aprendi lições de alma com indianos, e também trouxe de Indonésios coisas que ficarão pra sempre marcadas na minha vida.
Fiquei pensando nas lições que a protagonista fo filme aprendeu, e no porque eu n~unca consegui transformar minhas viagens em lições de vida.
Talve eu tenha saído jovem de mais.
Mas não há como sustentar esse argumento. Eu precisava daquilo mais do que do próprio ar naquele momento.
Talvez essa mania de só ver o lado ruim das coisas. É esse argumento faz sentido, e eu bem devia começar a rever meu ponto de vista da vida.
Na minha segunda viagem conheci uma carioca surtada que repetia sempre "você reclama demais" e eu não conseguia entender. Hoje já consigo me ver reclamando. Mas não consigo parar de reclamar.
Meu chefe romeno dizia que meu problema era que eu pensava demais. Recentemente meu orientador do tcc me disse a mesma coisa.
Meu chefe indiano me fazia chorar por não entender a separação que ele fazia de quando era meu chefe grosso e estupido e de quando era meu amigo. Hoje temo que queria ser como ele, mas não sei ser. Então não sou ninguém, e deixo de falar coisas que poderiam ser de grande valia no trabalho de alguém.
Enquanto eu esperava meu ultimo cheque, mais ou menos uma hora antes de sair do navio, a Rowena, uma Indonésia suja, trapaceira, piriguete, e um amor me procurava loucamente nos corredores do navio. Tinha nas mãos um frasco de um perfume que ela amava, que aliás fedia muito, pra me dar de presente. Disse que foi pra ela um orgulho trabalhar comigo. Morar também, sim eu dividi quarto com a cabelos cadentes. Ela falou como aprendeu comigo a só chorar escondida, que ninguém precisa saber que conseguia me deixar pra baixo. Hoje penso que eu tinha esquecido a lição que aprendi tão duramente naquele lugar.
Os Markos eram dois Servios lindos e vazios. Eu odiava um deles. O outro me encheu de orgulho um dia quando encheu a cara no bar e mandou nosso chefe filipino tomar bem no meio do olho do cu dele, isso após desenhar o mapa do olho do cu no placar da sinuca e pediu demissão.
O outro Marko, antes mesmo da palavra fake virar modinha eu o diferenciava do Marko hero, como sendo o Marko fake. Quando ele cantava de galo, eu que naquela altura tinha aprendido a brigar gritava "você não é real Marko. Nadsa em você é original." Não sei por que eu me implicava tanto com ele. No dia que pedi demissão ele me procurou, me deu um abraço apertado e falou naquele ingles porco dele: "Essa é minha ultima chance. Por isso ainda pareco fake, porque estou me criando de novo e preciso me adaptar a esse personagem. Você pediu demissão porque tinha mais uma chance. Mas, e se for a sua ultima chance, porque um dia, ela será, você não se agarraria a ela a ponto de criar uma nova você?"
O Marko fake me ensinou uma valiosa lição naquele dia, a de que eu não preciso ser sempre eu. E foi uma das poucas liçoes que a que tenho me mantido firme.
Acho que nos proximos dias vou tentar repassar os bons momentos que ficaram das viagens. Afinal os maus e já enterrei na minha memória seletiva mesmo.
Tentar deixar eles eternos, já que são mesmo merecedores da eternidade.
Prometi ao Phillip e à Supakorn que eles se casariam no Brasil, que era o meio do caminho no mundo. O Victor já estaria aqui, a Rowena viria da Indonésia, Phillip nadando da Africa do Sul e todos encontraríamos a Sup deslumbrante vestida de noiva.
Eles acharam que meu plano não era muito eficiente.
Mas acho queum dia vou reencontrá-los.
Hoje estranhamente eu sinto isso.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

vontade que vem do nada

.
Que vontade de ter você
que vontade de perguntar se ainda é cedo
Que vontade de merecer um cantinho do seu olhar

mas tenho medo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dores que chamam palavras

.

A primeira dor que conheci que chamava uma palavra foi AZIA.
A dor, a queimação aquilo tudo que ardia no estomago tinha que ter um nome, e tinha. Assim que começou a queimar, eu sabia aquilo só podia ser azia.
Com o tempo a azia trouxe outro nome de dor, GASTRITE era ele.
E pouco tempo depois, minha mãe me explicava que uma nova dor que eu sentia quería dizer que eu tinha virado mocinha. Instintivamente concluí que só podia ser a tal da CÓLICA que tanto se falava.
Muito tempo se passou até eu conhecer uma nova dor que chamava palavra. Eu estava morando sozinha nos Estados Unidos, e sentia muito mais que saudade, e pra piorar não existia uma palavra em inglês pra dizer que aquela dor toda que meus olhas estampavam era saudade. Eu me sentia doente. Doente e só minha casa me curaria. Descobri assim o nome em inglês pra dor que eu sentia: HOMESICKNESS.
Mais um longo período sem dores que não tinham nome. E um dia, veio uma dor, uma dor tão forte, quase destrutiva que me arremessou ao chão, e em lágrimas eu apertava as mãos contra a cabeça, ENXAQUECA pareceu caber certinho pra descrever aquela que só poderia ser a mais forte das dores.
RINITE é outra palavra que apareceu, uns dizem que ela trouxe a enxaqueca, mas eu sei que ela sempre esteve ali. A enxaqueca só a libertou pra me por de cama.
Mas de todas essas é uma dor que não dói que todos os dias prende meu fôlego. Não é medo, também não é ansiedade. Não é DOR, não. Definitivamente não é dor. O nome dela, é TUMOR.

Sobre Brad, sobre o tempo, sobre friends, sobre nós dois

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Ando pensando muito nessa coisa de tempo, de Karma, de amor, de Jennifer Aniston e de saudade.
Não parece, mas as coisas fazem sentido, de alguma forma.
Eu sempre achei que eu e um alguém que a muito tempo ficou só na minha história seríamos o Ross and Rachel do nosso grupo de amigos. Mas o tempo passou, e nunca fomos. Aliás o tempo passando tem mostrado que não há mesmo futuro para nós dois. Então não haverá reencontros em portões de embarque. Mas tudo bem. A vida prosseguiu, e despedidas em aeroporto são mesmo muito cafonas.
Ontem estava lendo sobre um novo filme da Jennifer Aniston e claro que em algum momento citaram que ela e Brad já foram pombinhos. Confesso que não suporto da idéia de Brad Pitt e Angelina Jolie juntos. Sempre fui do Team Jenn. Não gosto de pessoas que conseguem tudo. Isso me irrita. Porque a maioria das pessoas não vai conseguir nem metade.
Por isso gosto tanto da Jennifer Aniston, ela parece normal.
Me irrita a Angelina Jolie ter sido bad girl e agora ser embaixadora da Unicef. Não é justo com quem faz as coisas direitinho, não é justo que você tente fazer tudo do jeito certo a vida inteira e que alguém que só fodeu, resolva se redimir de uma hora pra outra e que não haja nenhum preço a ser pago.
Também não gosto de todas as outras vintemil namoradas que o Brad já teve terem podido seguir com a vida, mas a Jenn, não. Ela será sempre lembrada como a ex que ele largou pra ficar com a Miss bocão.
Assim como eu e ele. Não o cara que citei acima. ELE.
O cara que todas as vezes volta a ser o assunto.
O cara que nunca vão me perdoar. Que eu sempre serei lembrada como a que ele deixou pra bla bla bla.
Posso confessar algo?
Acho que posso né, esse blog já é praticamente só meu, a Bruna nunca mais escreveu aqui, e as vezes acho que não seremos mais amigas como éramos na época que começamos o blog. Então se o blog é só meu eu posso confessar né?!
Eu ainda gosto dele.
E isso me dói.
Dói todos os dias.
Afinal eu o vejo todos os dias. Agora em nova companhia. E isso me dói ainda mais.
Fico pensando se eu serei como a Jenn, se daqui a cinco, seis anos, ainda vão lembrar que ele me deixou pra ficar com a tia vinte anos mais velha.
Só por hoje eu aceitaria ser novamente a outra da vez. Mas aí lembro de karma, e de que nem posso ser internada em determinado hospital, porque a tia trabalha lá, e karma né, certeza que ela seria minha enfermeira e eu saíria de lá muito pior que entrei. Imagina se eu recomeçasse o que a vida em um ano ainda não desfez em meu coração.
Ou não né.
Veja a Angelina Jolie, fez e aconteceu. Bebeu, fumou, cheirou, lambeu e raspou com os dentes tudo que se pode usar. E hoje, ao lado do ex-da Jenn desfila sua meia duzia de filhos. (odeio ela ter filhos)
Talvez o mundo seja mesmo de quem tá nem aí pras regras

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Completudes

.
"por não cheirar mais teus olhos,
por não enxergar o som da tua voz,
por não tatear teus pensamentos,
por não ouvir a voz do teu olhar."





daqui

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A despedida do Amor

.
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo'
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar, de novo.





Martha Medeiros

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Origem

.
Eu andei pensando sobre sonhos, e sonhos dentro de sonhos.
Sobre o tempo, e os tempos dentro do tempo.
E acho que aquela viagem foi um sonho dentro do sonho,
e que essas ultimas semanas podem ter sido só um pesadelo dentro do pesadelo.

Como pode né?!
Eu voltei do filme pensando nele denovo.
Acho que eu falaria sobre esse filme com ele por horas,
e ele ouviria com aquela cara que me fazia apaixonar ainda mais
um sei lá,
um uma coisa de espanto e admiração.

Acho que a semana que passamos indo e vindo naquela viagem,
foi o sonho, dentro do sonho que foi o ano passado.
E, que essas ultimas semanas infernais, podem ter sido,
um pesadelo, dentro do pesadelo que está sendo esse ano.