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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sem volta

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Fui a ultima a sair,
exausta fiquei arrumando os últimos detalhes do roteiro.
Comecei a descer as escadas apenas concentrada no cansaço do dia, que já se estendia muito mais do que eu esperava,
Mas no meio dela me dei conta,
hoje era o ultimo dia que o veria.
Quis voltar
quis desfazer tudo que o silêncio construiu nestes doze meses.
Mas de nada adiantaria.
Ele não estaria mais lá.
Nos próximos dias iremos para locações diferentes,
ele já havia deixado claro que não viria ao dia das exibições dos filmes.
E eu não sei o que será de mim ano que vem.
Parei no ultimo degrau com o estomago embrulhado,
faltou força para chegar ao primeiro piso.
Fiquei ali, parada no ultimo degrau
sabendo que quando terminasse de descer encerraria um dos capítulos mais dificeis da minha vida.
Nossa convivência diaria. Sem nos permitimos ao menos um olhar.
Nós nunca resistimos ao olho no olho.
Sentei no último degrau.
A universidade vazia me encarava com julgamento e desprezo.
Esperei que as forças me viessem, respirei fundo
levantei,
e desci aquele último degrau lentamente.
Andei devagar, me despedindo da saudade que senti dele durante esse ano todo.
O moço da recepção perguntou se eu estava bem, se precisava de um copo d'água, agradeci e continuei.
Não haveria como explicar que a minha dor, era só dor de despedida.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É sempre amor mesmo que acabe

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Modo de ler esse post:
Sente-se a abra seu coração
lembre de um velho amor que não faz mais parte da sua vida
Dê o play
espere carregar e ouça a música toda de uma vez.
Acompanhe a letra pela q está abaixo do vídeo.
Chore se sentir vontade.




Ela vai mudar
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora
Para conversar
Perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

Ele vai mudar
Escolher um jeito novo de dizer "Alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone
Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou

terça-feira, 2 de março de 2010

Eis que tudo se fez novo


Depois de algum tempo distante daqui, estou eu de volta. Aposto que tem muita gente nova aqui que nem deve saber quem eu sou, mas pra quem não sabe, eu sou a outra autora desse blog (por sinal muito irresponsável em deixá-lo por tanto tempo, ainda bem que a Maris da conta do recado.)
Bem, o que me levou a tanto tempo de ausência foram as mudanças. Talvez eu nunca tenha visto a típica frase "ano novo, vida nova" se concretizar tão rapidamente.
Pois é, meu povo, Tudo novo! Cidade nova, rotina nova, amor novo, objetivos novos...
Nós não percebemos ou não damos atenção, mas a mudança é constante, ela só muda o local de atuação. Às vezes no nosso convívio, às vezes nos nossos sentimentos, às vezes nos nossos ideais, às vezes no nosso comportamento, mas de um jeitinho ou de outro ela está ali, nas coisas mais simples da vida.
Éh, quem sabe seja isso, por ela estar nas coisas simples que não a percebemos, só a vemos quando ela se rebela contra a rotina nos deixando desestruturados, quando ela resolve se mostrar impactante. E é essa, essa mudança louca, repentina, que vai revelando/fortalecendo o que somos, é ela a autora do crescimento... sabe, crescer dói!
Há medo do incerto. Há choro por saudade. No entanto, há também muita força, um pouquinho da que eu vou conquistanto com o tempo e muito daquela que não vem de mim.
E assim, tudo continua, surgem novos sorrisos, novos abraços carinhosos, novos ouvidos atentos, novas palavras consoladoras, novos motivos de piadas, novas histórias.
Tudo novo de novo!



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Confissâo em duas linhas

Eu teria permanecido com Deus se só tivesse me decepcionado com a igreja.
Eu teria permanecido na igreja se só tivesse me decepcionado com Deus.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Novo rumo

Novamente, o mesmo ritual feito sem mais nenhum sentimento. Há tanto tempo, não consigo encontrar na memória onde o verdadeiro significado se escondeu. A única coisa que vejo refletida no espelho é mais um vestido dominical.
Fiquei presa à conceitos que nunca se concretizaram, sempre no ideal.
Conceitos que muitas vezes bloquearam minha capacidade de pensar e ignoraram minha vontade de escolher.
E eu, nem mesmo percebia que minha sensibilidade estava sendo roubada.
Sem sensibilidade para não julgar, sem sensibilidade para expressar desejos, sem sensibilidade para enxergar um amor verdadeiramente incondicional. Tornei-me mecânica, ouvindo o eco de uma voz sem emoção naquele salão vazio cheio de gente.
Acreditem, um dia foi tudo real, verdadeiro, intenso, mas tentar continuar agora seria forçar-me a falsidade. E, antes de ser falsidade com os espectadores, falsidade comigo mesma.
Crer no invisível, confesso, nunca foi tão difícil. O difícil era fechar os olhos para hipocrisia, esconder lágrimas com sorrisos bem contornados, viver entre pessoas perfeitas. Tentei, por muito tempo, mas ser perfeito não me atrai, não me encanta.
Não, não me arrependo de nada. Acho que arrependimentos são perca de tempo. Mas sinto, porque minha sede não foi saciada, simplesmente cansou de clamar e minha carência não foi suprida, simplesmente cansou de esperar. Cansada por completo, até o corpo tem sentido os reflexos de uma luta que é da alma.

Não vai ser fácil, nada é fácil. Tanto insistir quanto desistir exigem uma força que, nesse momento, não disponho. Estou no meio do caminho, parada. Não estou decidida nem determinada a nada, só cansada e confusa. Cansada de tantas mentiras maquiadas e confusa entre o que realmente é certo e errado - se é que existe alguma diferença.

Não quero fazer uma revolução mundial convencendo todos da minha nova visão - nem sei se já tenho uma formada. Só quero fazer uma revolução em mim mesma. O que almejo agora, é viver sem vergonha dos meus sentimentos nem medo dos olhares repressores.

Viver, não apenas existir.