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segunda-feira, 5 de julho de 2010

De volta às primeiras decisões

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Eu andava nas ultimas semanas com a impressão de estar carregando uma geladeira nas costas. Então, entregar o tcc foi um alivio danado né.
Junto com a pressão por terminar no prazo, (terminei com três minutos de antecedência), vinha uma série de problemas que me tirou o sono a fome, a sanidade mental, física...
Mas, agora com ele entregue, e o segundo pra ser iniciado só em algumas semanas, uma onda de claridade invadiu meus julgamentos que andavam beeem na penumbra.
Em hoje, conversando com um amigo, sobre algumas decisões que tomei, eu tentava explicar do porque seria inteligente não me jogar de cabeça na arte, e sim na publicidade...
Ai, lembrei de uma coisa que aconteceu há alguns anos à qual eu não andava dando valor...

É que, de volta no tunel do tempo, lá em 2007,
eu estava morando no exterior, trabalhando num navio cruzeiro, namorando um americano, de rolo com um romeno, de caso pensado em ficar pra sempre morando nas Ilhas Cayman, com oferta de emprego no México, com com pedido de transferência para a Italia encaminhado, e de cabeça feita que um dia eu ia morar na Nova Zelandia...
Eu estava decepcionadissima com algumas pessoas aqui na terrinha, chateada com minha familia, e irritada com a possibilidade de passar mais três anos na faculdade...
Eu estava decepcionada com Deus, refazendo meus conceitos de missão de vida, e entendendo como eu poderia um dia voltar a entender essa palavra...

Deixei tudo pra trás.
Pra voltar pro Brasil, terminar a faculdade de publicidade e trabalhar com Marketing.
Foi pra isso que eu voltei.
Deixava tudo pra trás, mas pra construir algo, e esse algo, era em publicidade, em Marketing.
Fazer faculdade de arte, era pra ser uma alternativa em caso de crise mundial, pra enriquecimento curricular, pra ter outra graduação, pra dar aula por prazer.

Mas eu me perdi nesses três anos e meio.
Quase abandonei o curso de publicidade,
e pra que?
Pra me dedicar integralmente a algo que, nunca teria sido motivo suficiente pra me fazer voltar.

Não que eu não ame a arte. Não que eu não adore de paixão dar aula.
Mas sou do tipo de pessoa que se o meu sustento viesse integralmente de aulas dadas, eu não faria direito. Ser professora é uma delicia, mas no meu caso, acaba tendo que ser a parada que eu faço pra desestressar de alguma outra coisa.

Aé, depois de todas essas percepções que ocorreram numa fração de segundo, fiquei pensando no quanto eu sou feliz por ter feito a escolha de voltar. E, claro, morro de saudade, as vezes de arrependimento, mas não é o suficiente pra me levar de volta.
E, com isso tudo, fiquei feliz por perceber que trancar a arte não é abandonar nenhum sonho, afinal esse não era o sonho que me motivou desde o principio. Era um complemento, um acessório, uma peça decorativa, um extra...

Por que sonho bom mesmo...
É com recheio de doce de leite.

domingo, 4 de julho de 2010

Inferno Astral

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ACABOU!
ENTREGUEI O TCC

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Anna Julia, Marcela, Formatura

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Eu sei que vou apanhar por dizer isso, mas, andei pensando: acho que se não fossem a Anna Julia, a Marcela e a comissão de formatura eu teria me entregado pros paraguaios tem tempo já.
Não que Ana, Vine, Jão e Zia não sejam meu chão. Não que Marcelo e Henrique não sejam minhas paredes, ou minha familia meu teto...
Mas, mas... eu precisava delas...
A Anna Julia foi a melhor pessoa que poderia aparecer naquela turma pra mim. Eu tremi na base em voltar pra publicidade, o primeiro ano que voltei pro curso eu simplesmente evitei me permitir conhecer e ser conhecida. Mas apesar de todos os meus evitares conheci-a. Ano passado nos aproximamos tanto que hoje já somos tipo dupla dinâmica, nomes sempre citados juntos sabe.
As vezes me assusto com o quanto ela consegue ser talentosa, um furo num papel virou a melhor charge de uma colega que eu poderia imaginar. Sem contar que ela assistiu à minha apresentação de todos os vídeos da Stefhany, e minha indignação quanto à decepção do ultimo clipe.
É minha assessora de ABNT, conhecimentos cinemísticos, e ainda vamos fazer juntas a segunda etapa do TCC.
Ela, ainda resolveu fazer uma matéria isolada em arte. Aí, todas as sextas-feiras eu assisto essa figuraça olha pra "ele" igual a menininha da novela olhava pra personagem da Thaís Araújo: com aquela cara de eu sei o que você fez com o bonitão e que seu marido não sabe... Mas a cara dela é mais do tipo: seu filho da puta, eu sei o que você fez no verão passado, e não perdoo você.
A Marcela é outra que veio pra salvar meu ano. Primeiro trabalhamos juntas no viva o verão. E vai saber, se naquela semana que a Mariana se foi, se ela não estivesse por perto como eu teria chegado à semana seguinte...
Agora, a Tchela estuda comigo. Ela é a equivalente na arte a mim na publicidade, está no curso desde sempre, eu jubilaria esse ano, ela ano que vem. Então agora ela faz umas três matérias, e se não fosse por ela não sei como eu teria conseguido finalmente me livrar dos cavalos bardosos que quase me fizeram trancar o curso. Essa semana, sabe quando você precisa contar algo pra alguém; se não fosse pela Tchella pra quem eu contaria?
Isso sem contar que é ela que vai ser minha orientadora no estágio na arte. (coisas que só quem faz estágio em ensino da arte consegue explicar/entender)
Convido e reconvido ela pra minha formatura todas as semanas. Ela é dessas pessoas que é como se você conhecesse a vida inteira sabe.
Tendo a Anna Julia pra segurar minha barra na publicidade e a Marcela na arte, a comissão de formatura veio pras poucas horas que me sobram. Já são três anos envolvida com a faculdade, e ter umas preocupações diferentes da ABNT, CNPQ, ETC, me fez um bem danado. Acho que quem leu a novela Sandoval aqui fez uma idéia né. Isso sem contar que o ex-novo-amor eu conheci nessas vintemil reuniões de formatura. Ex, porque tomei a vacina do compromissado ano passado e estou imunizada à eles.
É engraçado né, por mais que a gente levante muros, algumas pessoas/situações são inevitáveis. A gente tende a pensar nisso como algo ruim, como se não houvesse forma de nos defender-mos. Mas Anna Julia e Tchela estão aí, pra provar que coisas boas também podem ser inesperadas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Segundo Ato, Cena 11

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A verdade é esta: gosto de você. Amo-o, é o termo.
Você diz que eu desconheço o amor, não o desconheço. Talvez o conheça melhor que você. Apenas não o uso como um meio de evadir-me de mim mesma... Não o utilizo como derivativo para as minhas insatisfações interiores, nem como o complemento que você me diz usa-lo.
O amor que quero?
Quero-o real, vivido em todos os seus detalhes... Quero-o vomo uma conjuração de energias, uma amostra de vitalidade. Quero sentir o que sinto, viver o que vivo, e não criar-mr rm um mundo de fantasias de onde só se sai esmagado e decepcionado. Não precisamos dar aos nossos sentimentos coloridos artificiais quando eles existem, quando são grandes. Grandes, maiores do que tudo quando você pede na sua incompreensão e no seu sonho do irreal. Todas as minhas reservas de afeto, todas as ternuras, todas as ansiedades, todos os sonhos, tenho-os eu sublimados nesta unica coisa que você chama "o meu gênero de amor por você...". Mas eu também quero receber, também eu, ouviu? E receber, para mim, é ser compreendida. Não pense você que não enfraqueço, que não tenho os meus momentos de desfalecimento... Apenas não exibo a minha fraqueza. Mas nesses momentos, só uma coisa me consolaria ou estimularia: você. Você que me falhou sempre: nas minha alegrias, nos meus entusiasmos, nas minhas tristezas, na minha inutil tentativa de ser forte.
A culpa é sua. Unicamente sua. Porque não quis me compreender... Porque não soube fazer este gesto, tão simples na sua aparência, mas que para mim seria o meu refúgio e a minha força: acolher. Eu nunca lhe disse isso, mas você o devia ter compreendido - porque não poderia supor que eu fosse uma criatura sem dúvidas, sem fraquezas, sem lágrimas, sem tédios... Uma criatura sobre-humana. Em minhas atitudes você apenas viu a pose. E não percebeu a verdade: uma vontade obstinada de conquistar a vida, de vencer os sofrimentos, de encontrara beleza dentro das coisas reais e não nos artifícios que os mórbidos cultuam.

Segundo Ato, segundo quadro, cena onze
A doutora Magda
Maria Jacinta



Recebi o livro ontem, tem tanto tenpo que encomendei que nem lebrava mais dele.
E agora eu que achava que o tcc da arte já estava decidido vejo esse livro que me faz querer mudar tudo de novo.

Quando a gente acha que tem todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas...
no meu caso
a vida vem e muda os meus livros.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Confissão em duas linhas

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Só se entende o valor de um fichamento,
na hora de escrever o TCC.