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domingo, 27 de dezembro de 2009

A mulher e um dia de sol


Só sendo mulher pra saber como é trabalhoso sê-la.
Um lindo dia de sol e uma piscina a espera. Parece simples, mas não, não é.
Pra começo de conversa vem a escolha do biquini/maiô a ser usado. Deve ser analisado as cores que estão em alta, as estampas da moda, um modelo que valorize nossos pontos fortes e esconda aquelas imperfeiçõezinhas, além de que ter que ser único, ou seja nenhuma das outras mulheres que estarão presentes poderão usar algo nem parecido. É óbvio que não temos, então corremos comprar uns 5 só pra garantir.
Depois vem a cera quente exterminar todo e qualquer fiozinho. Pernas, axilas, virilha e qualquer lugar em que for necessário ela os arrancará sem dó nem piedade. E os que ficarem, certemante seram douradinhos. Lá vem a sessão luar, água oxigenada e pó descolorante neles. E ai são mais 20 a 30 min de pele pinicando.
Nessa empolgação toda, acabamos esquecendo de conferir datas. Pois é, ela está chegando pra tentar estragar o nosso lindo dia de sol. Desgraçada, tinha que ser logo hoje... Mas tudo bem, ainda temos aliados, nosso amigo ob ta ai pra isso néh (Deus abençoe Johnson & Johnson!)
Ob garantido, biquini/maiô escolhido, pelinhos dourados, vamos lá meninas bloqueador solar no corpo inteiro respeitanto, claro, os variados tons de pele. Mas como estamos no verão todas almejamos aquela corsinha de bronze, então depois do bloqueador esbanja no óleo bronzeador e se atira na cadeira de praia. É amiga, ficamos lá sob o sol escaldante algum tempo. Depois que o biquini ja deixou uma marquinha legal, ai sim, a água nos espera. Hum, que delicia!
Quando tudo parece bem, lá vem o seu irmão/primo/namorado/um infeliz qualquer que vc nem conhece pular com tudo na piscina e jogar água pra todos os lados possíveis. Em pensar que esse desgraçado só precisou acordar, colocar um calção e pular n'água..aff
Mas tudo bem, entra na brincadeira. Pois depois a coisa ainda complica.
É que depois que sairmos da piscina nós vamos para horas abaixo do chuveiro, passando uns 10 tipos de condicionador e cremes para cabelos danificados, expostos aos sol, ressecados pela ação intensa de cloro ou água salgada(e já é bom marcar uma hidratação pq a gente sabe que mesmo com tudo isso esse cabelo vai virar numa palha) e depois veremos que o Cenoura & bronze nos enganou pois não estamos com uma marquinha tão legal assim. Então passamos gel pós-sol e cremes hidratantes para que a pele pseudobronzeada não fique também ressecada e ainda descascada. Enquanto isso, o seu irmão/primo/namorado/infeliz qualquer que vc nem conhece só vai precisar de uma boa ducha pra estar pronto pra próxima. E ainda assim, eu adorooo ser mulher e ter de passar por tudo isso.

sábado, 5 de setembro de 2009

De faxineira, nunca mais

Me desculpem homens queridos, mas esse é mais um texto para mulheres.


Sabem aquela teoria de que todo lugar é uma oportunidade e devemos estar apresentáveis, do tipo passar rimel para levar o lixo a rua, calçar um scarpin para ir ao supermercado ou fazer escova para ir à lotérica pagar algumas continhas. Então, eu já gostava dessa idéia, mas hoje eu entendo a sua verdadeira importância.

Sábado de manhã e a faxinera não veio. Sobrou pra quem...
Tudo bem, mãos a obra.
No meio da passação de pano, o bendito do rodo quebra. Comprar outro.
Pensamento : "Quer saber, vou assim mesmo, vou rapidinho. E outra, eu nunca encontro ninguém interessante, não vai ser num sábado de manhã!"
Cagada! Fui daquele jeito, e é óbvio que eu não estava como nos fetiches masculinos, eu estava de roupa e cabelo de faxineira.
Na sessão de limpeza estava eu, escolhendo um rodo, daquele jeito.
A caminho do caixa quase bati num carrinho, e adivinhem quem estava levando aquele carrinho... é isso mesmo, o cara mais lindo da face da terra. (Tá não era o mais lindo, mas está entre os dez mais)
Pensamento: Merda!!
Fui a caminho do caixa, me remoendo de raiva. Como que eu fui daquele jeito!?
Pra eu me sentir melhor ele parou no caixa do lado e saimos praticamente juntos. Ele entrou num desses carros que mulheres não sabem o nome. E eu, fui pra casa a pé e com um rodo na mão.

Por essa, e somento essa, pois não permitirei que outras aconteçam, estejam sempre apresentáveis.
Se você sai sempre arrumadissima e nada acontece, pode saber que o dia que você sair de faxineira, ele vai estar lá!

sábado, 15 de agosto de 2009

Conto de fadas do século XXI

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes ,transou bastante, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.

ps: infelizmente o texto não é de minha autoria. Então se o autor resolver aparecer por aqui, não dê fiasco não, se publiquei o texto é porque é muito bom.

sábado, 6 de junho de 2009

menina, isso não presta

Homens, acho melhor vocês não lerem esse texto, ele é feminino demais, e talvez vocês não o compreendam, então eu sugiro que desçam tres textos e leiam o da coragem que falta.

Recebi duas visitas hoje, a dele, e a do chico. Sabem, o chico?! ah, vai dizer que a vó de vocês não dizia que tava de chico quando tava menstruada? Enfim...
Ai eu resolvi, mesmo estando de chico lavar o cabelo que estava já a alguns dias implorando por água. Um frio, um frio, mas um frio que aff, aquela agua quente do chuveiro me levou pra outros planetas, outros paises, outros mundos. Sério, eu esqueci o tempo, devo ter ficado muito, mas muito mais de uma hora no banho. Eu sei que o planeta tá sem água doce, mas depois de uma tpm como a ultima eu mereci me esquecer no banho.
Depois de muito tempo pensei que minha mãe e minhas avós sempre disseram "não presta lavar o cabelo quando tá menstruada menina!". E fiquei pensando que nem dá nada, sempre lavei e nunca morri, mas que provavelmente tanto tempo n'água não devia fazer bem.
É nessa hora que lembrei da minha outra visita, e pensei que "ele" é como lavar o cabelo menstruada em dia muito frio, provavelmente não vai fazer bem depois, ahhhh, mas agora tá tão bom, que eu vou esquecer todos os avisos e continuar um pouquinho mais embaixo do chuveiro. Continuar um pouquinho mais com ele.
Ahhh, já que estamos no momento mulherzinha mesmo, minha cuticula ficou molinha, tirei tudo, e já estou com cólicas.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Está na hora de viver


Há alguns dias, fiquei abalada ao ler uma reportagem dizendo que a sindrome da magreza está atingindo meninas cada vez mais jovens. Pude ler sobre crianças na faixa de 9 anos sofrendo com disturbios alimentares. Essa triste notícia me motivou a escrever esse texto.

Vemos casos de mulheres em estados deploráveis, padecendo em busca do corpo perfeito. Mulheres com sua auto estima destruida, sem amor próprio, sem vida, que rejeitam constantemente seu reflexo no espelho.
Sinceramente, não entendo. As mulheres sempre marcaram a história com sua força e determinação, quebrando barreiras e conquistando seus ideais. Agora, simplismente se renderam a esse prisão de beleza homogeneizada, a esse esteriótipo doentio.
Mulheres, não podemos esquecer que o que nos faz ser quem somos é todo um conjunto de características. Que o corpo envelhece, que a pele cai e as rugas aparecem. Portanto não devemos pendurar o nosso ego em uma coisa que o tempo faz questão de consumir.
Tenhamos como exemplo Susan Boyle, uma escocesa de 48 anos, totalmente fora dos padrões de beleza. Foi subjulgada e humilhada antes mesmo de mostrar todo seu potencial, e ainda assim ela subiu no palco e transformou o ar de deboxe em encanto. Uma mulher feia abalou com as expectativas de milhares de pessoas.
Abram os olhos e vejam! Nós temos liberdade para discordar do conceito comum do belo, para gostar da anatomia do nosso corpo e sentir o grande prazer de comer sem culpa. De aproveitar cada momento valorizando o que realmente tem valor.