terça-feira, 15 de março de 2011

Patética. Mas nem tanto.

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Ando pensando bastante na vida, e como sempre uma epifania ou outra surge nessas horas.
A de hoje, é o fato de que não sou tão patética assim.
É que eu, enquanto pessoa que vive e convive em mim e comigo diariamente me considero um tanto quanto fracassada, não na vida porque tenho muito orgulho da minha hitória, mas no quesito amor e coisas afins.
Daí, estava eu pensando no prazo de validade que o amor tem pra mim...
Cheguei a muitas conclusões:
Eu digo que amo por toda a vida, mas é mentira, já tive uns vários grande amor da minha vida.
Eu digo que nunca amei tanto assim, mas é mentira, sempre me joguei de cabeça.
Eu digo que desacredito do amor, mas isso é só até aparecer um belo par de ombros largos.
Eu digo que não vou esquecer nunca mais, forever and ever, mas claro, é mentira. Em três anos eu mal lembrarei o nome.
Sim,
essa foi minha grande descoberta. O amor pra mim tem prazo de validade.
Três anos.
Como tudo na minha vida dura três anos.
Eu estou no terceiro ano dessa fossa, então provavelmente 2012 me reserva algo novo. E você me diz, mas Maris, ainda estamos em março. Mas eu te respondo, pense bem, já estamos em março.
Três anos.
Geralmente eles duram menos de seis meses na minha vida, e o luto os outros trinta. Mas pensando bem não é só o luto por eles, é todo o conceito de mudar de vida de três em três anos.
Estou tentando voltar a um ponto de partida, mas acho que é mais fácil contar a história daqui pra lá.
Hoje, meio de um ciclo: Um homem sujo, mesquinho, vazio, lindo, gostoso, e de uma graça que só eu ri (provavelmente em toda a vida dele) começou o ciclo em dezembro de 2008. Com um acidente de moto. Voltei a beber, e a ser feliz do jeito que me desse vontade.
Dezembro de 2008, fim de um ciclo: Um homem grosso e estupido, com cabelo que eu achava uma graça, que me atraía muito mais pelo conceito que pelo que era. Foi um ciclo interrompido. Se intercalou com o ciclo anterior, aquele sim, ohhh ciclo bom. Esse aqui, enfurnada dentro de uma igreja, iludida com a mentira de que havia ajuda pra um problema que sei lá, nunca existiu.
Aqui começa a fase surtada, três anos, três homens, amados simultaneamente, todos os três dentro do seu período de tempo, por três anos, três viagens ao exterior, sendo uma um aninho lindo e infernal num navio cruzeiro.
Vou começar pelo homem do navio. 2007. Não lembro o nome do país que vinha, lembro que era grosso como um mecânico, inteligente como um professor universitário, hablava español, e me ensinava a comer peixes muito loucos. Eu? Era livre e prisioneira. Era livre e não dava valor. Era prisioneira e não sabia.
Estamos agora no meio de 2005: Dois homens, rere. Um um principe, alto, moreno, inteligente, pastor de igreja evangélica, integro, um pouco tedioso. O outro, praticamente um presidiário. Gato, gostoso, burro como uma porta, cozinheiro, interssante como só os desqualificados sabem ser. E eu, achava graça e usava do que eles podiam me oferecer.
Volto a História lá em 2002, que eu encerrava um ciclo, de amar errado e começava outro, onde eu de novo ia amar errado.
Nesse intervalo amei outros.
Dois músicos, um ator, um romeno e um professor,
Teve ainda um loiro que me fazia ficar sem ar,
e sei lá mais quantos, nesses muitos ciclos de três anos.
Tentei voltar a onde eu por ultimo lembrava, e lembro que não lembro quem foi que eu amei antes de 2002.
Ou seja,
Há sim esperanças pra mim.
Não na matemática, já que entre 2002 e 2011 tem mais homens aí que intervalos de três anos.
Mas é da minha natureza amar pessoas diferentes ao mesmo tempo, por um longo tempo.
A esperança, é de que eu logo começo a amar outro homem, que no momento vai ser o homem certo pra mim, e depois vais er só mais um homem errado.
A esperança, é de quem em algumas décadas, eu talvez nem lembre o nome dele.
Por isso que eu penso que sou patética, mas nem tanto. Por que é patético amar alguém que nõa te liga a um ano e meio.
Mas nem tanto, porque daqui seis anos eu vou olhar pra trás, do topo de mais alguma piração minha e vou ver que ele era só parte de um período da minha vida. Que a vida dele continua exatamente a mesma, e que eu posso voltar quando quizer qu vou encontrar ele (como ainda estão todos os outros) no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, perto das mesmas pessoas, com a mesma bagagem.
Já eu?! Ah beibe,
Ele mal pode imaginar onde estarei,
Alías nem eu posso. A vida é feita de possibilidades. E eu, embarco em quase todas,

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