quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tempo

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Eu nunca esperei do tempo, que me fizesse esquecer, eu sempre soube que isso não aconteceria.
Nem nunca esperei, gostar menos, lembrar menos, chorar menos.
Curiosamente, não cobro nada do tempo.
Enquanto grande parte do mundo joga ao tempo todas as responsabilidades, eu só espero que ele passe.
Eu até sabia que o tempo traria o que trouxe, mas confesso que acreditei, que como foi o próprio tempo, que fez, permitiu, mudou... Que seria mais simples.
Acreditei, que por não jogar responsabilidades sobre o tempo, seríamos bons amigos.
Que decepção.

3 comentários:

Ju Fuzetto disse...

E o tempo passa...

E esquecer... jamais

Sylvio de Alencar. disse...

É.... Pensar nele é uma coisa, vivê-lo, outra... Tenho a impressão de que a gente se acostuma; nos 60 (anos), a gente começa a ter impressões menos equivocadas de um montão de coisas; talvez por estarmos 'caminhando pro fim' (que sabemos, só existe quando chega).

Aninha disse...

coisa querida,
vc sabe que estive com o coração apertado esses dias também e fiquei pensando que como seria difícil passar um dia após o outro...
impressionanemente (se é que essa palavra existe) eu passei do primeiro dia, o segundo, e terceiro... e depois de uns 5 eu já conseguia ver a situação que me angustiava "de fora". E pensei: cara, é isso! preciso de tempo para me afastar dos meus problemas para poder enxergar as soluções com sabedoria e clareza.
isso funciona bastante, mas é claro que só o tempo não cura muita coisa, não.
te desejo sorte, força de vontade e resiliência.

besosss