sexta-feira, 7 de maio de 2010

o dia que Deus morreu

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Ante-ontem, eu ainda me agarrava na esperança de que lá, em algum lugar, eu era ouvida.
Fragilizada, minha fé, era a maior definição de fé. Não havia mais nada sólido que a sustentasse.
E as minhas orações, eu delas fazia segredo a mim mesma, mas eu ainda as fazia.

Mas ontem, eu finalmente entendi o que ele quiz dizer quando afirmou: Deus está morto.
Isso não faz de mim ateu, ou descrente.
Faz de mim, alguém que teve toda a fé do mundo. Mas ela morreu. Junto com o Todo Poderoso.

De hoje em diante, minha esperança está colocada na convocação pra copa
minha fé, tem que ter comprovação científica
E, minhas orações serão nomes mais gramáticais ao que hoje chamo frase.

E talvez na próxima semana, ou ano, eu tenha superado meu luto, por esse Deus que hoje vejo morto. E prossiga minha vida, tendo a certeza que um dia ele foi tudo pra mim. Mas que até mesmo ele era limitado. Que nossa história juntos foi linda, mas acabou. No dia que Deus morreu.

3 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Quando eu saí em visitas, me propus a comentar todos os textos que eu lesse. Não é de bom tom discordar nos blogs. Estamos em pé de igualdade dentro da blogosfera.
Mas eu sou convicto da existência de Deus vivo e lamento por seu momento. Meu lamento é pessoal, pois sei que não lhe importa. Pois sou para você um completo estranho.

Mas eu digo, mesmo sob risco de ser incompreendido: Deus existe, eu o vi, estava vivo.

Abraço do Jefhcardoso

RamoN Paduch disse...

Compartilho seu Luto
e o peor pra mim
é Ver as Obras de Deus ao meo redor
e um vaziu tão grande dentro de mim

ATORDOADO =S

Anônimo disse...

Maris, Deus pode não ser tudo para você, mas tenha certeza que você é TUDO para Ele.
Beijos misericordiosos.
Manoel.