quarta-feira, 5 de agosto de 2009

soletre: marginal

.
Os textos tem tanto tempo
estão trancados, treliçados e trincados.
E os versos que voavam valentes
esvaissem.
Veja.
Você vai ver vultos, ventos, e a vastidão.
Vem.
Tranque esse tratado.
Troque tudo.

As facas fazem firulas nos fatos
fechados, favelados tão finamente fixados.
Entôo errado esse embalo ébrio
Então esquece.
Esses embalos e estorvos estremecem enciúmados
Esfumaço o entorno ensanguentado.
Embriagada.
Faça-me um favor.
Faça força.

Joguei junto, jantares e jesuítas.
Jamais julguei justo, justificar, jardinar ou jejuar.
Limpo dos lábios a luxuria e a lascivia.
Leve.
Logo lembrarei das lesões e dos livramentos.
Lá, lançarei ao luar.
loucuras.
Já jaz o jeito do jogador
E de joelhos na janela jubílo.

Repenso se retratos reinam.
Rasgo rendas e rabisco. Refaço, redigo, reamo.
Sabe, sempre sonhei saber serena,
serena?
Só sei segredos de sertanejos sem sigilo.
Sossego no sotaque subalterno.
Soletre.
Rápido, respeite as regras!
regras roem rebeliões.

Mas, muito mel me mazela,
Mesmo malquista, malvista, maltratada. Mesmo Marinheira.
Não noto nessa núvem nada do novo.
E naufrágo.
Nunca nem nos nauseamos. Nem nos navegamos.
E neurótica, necessitei de normas,
Numere.
Meu mundo muito mais moderno e maduro,
Me marginalizou.

4 comentários:

Denise disse...

Sabe,sei que sua sensibilidade te faz sabedora de minha admiração por você (juro q tentei tudo no S) rs.

Menina....ADOREI

carinho

De

Francisco disse...

Parabéns Pelo Post Poético e Perfeito! rsrs
Beijãozão!

Neto Verneque disse...

que final....
que final....
to sem palavras

amei d paixao
adoro jogo d letras assim
bjoo

Bruninha disse...

Jesus da glória!
Meus canário belga!
A virgem santissima de José!

Eu quero ser que nem vc quando eu crescer.

ADOREI!