sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ying & Yang

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Eu falei de Lichtenstein, voce não viu.
Eu falei de jazz, você não ouviu

Eu falei de poker, você não apostou
Eu falei de tango, você não dançou

Eui falei de Kafka, você não leu
Eu falei de Santaella, você não entendeu.

Eu falei de comida mexicana, você não tentou
Eu falei de coca cola, você reprovou

Eu falei de Tim Burton, você não riu
Eu falei de Kubrick, e você dormiu

Eu falei de creme de leite, você não comeu
Eu falei de bacardi, você não bebeu

Eu falei de Erasmo e Roberto, e você não cantou
Eu falei de pontes, você não se jogou.

Eu falei de nós, você não acreditou

Eu falei de mim, você não amou
Eu falei de você, e você nem tentou.

Confissão em duas linhas

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Bem da verdade
eu voltava...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eu preciso de férias

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Não gosto do final das férias, não gosto de não poder mais assitir as olimpiadas, não gosto de ter que voltar as aulas. Eu to pra lá de de saco cheio da faculdade, e sempre que voltam as aulas é a mesma coisa, eu fico azeda, trato mal todo mundo que está por perto, fico com o sono atrazado, e me dá desespero, por que eu sei que um ano não vai ser suficiente pro tanto de matérias que assumi.
Não gosto do final das férias, por que eu cansei a muito tempo dessa vida de universitária, e é sempre no final das férias que eu me questiono se as decisões que tomei foram mesmo as melhores, afinal se tivesse seguido o cronomagra esse tempo de faculade já teria se encerrado.
Não gosto do final das férias, por que enquanto meu colega tá indo pro mestrado, eu ainda nao terminei essa bendita faculdade, e enquanto minha vontade é de pensar na maternidade, sou obrigada a escrever um artigo sobre publicidade e terceito setor. Não gosto do final das férias, porque odeio o terceiro setor.
Não gosto do final das férias, por que a convivencia com algumas pessoas fica demais, tem gente que eu gosto, mas que se visse só uma vez por semana tava ótimo. Não gosto do final das férias, por que tenho que pensar todas as manhãs numa roupa diferente pra vestir e que seja estilosa pra usar no curso de publicidade e cheia de personalidade pra usar no curso de arte. Não gosto do final das férias, por que bem da verdade, prefiro passar meus dias de pijama, e alguns são estilosos o suficiente pra serem usados na rua, mas não dá de usa-los na faculdade.
Não gosto do final das férias, porque tem gente que eu tento evitar todos os dias da minha vida, mas quando as aulas voltam eles estão lá, todos os dias, todos os dias, todos os dias. Não gosto do final das férias, por que não tenho mais paciencia pra assistir um professor mestrado ou doutorado que deveria bem ter dado aula no ensino fundamental pra aprender como encher cinquenta minutos de aula.Não gosto do final das férias, por que a essa altura da minha vida, eu não tolero mais a ideia de perder dez horas por dia com aulas que não foram preparadas.
Não gosto do final das férias, mas acho que isso tem muito a ver com eu não suportar mais a universidade

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Confissão em duas linhas

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Minhas unhas estão bem curtas e pintadas de bege.
Praticamente um sistema anti-concepcional.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sobre invernos e apegos

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Eu me apeguei tanto àquele inverno
que ainda durmo como se estivesse nele
como nos mais rigorosos invernos
muitas cobertas e cobertores me aquecem a noite.

Confesso que tem sido dos mais quentes dos verões,
mas preciso tanto do inverno,
que na hora de dormir
me permito quere-lo.

Acho que quase todas as grandes histórias da minha vida
aquelas,
que iriam não só pra biografia, mas pro filme
as que me forjaram,
aconteceram no inverno

É bom!
Porque eu amo inverno.

E olho pra minha cama,
ela passa nossos verões meticulosamente feita de um lado só.

As vezes acho que não é só ao inverno,
eu me apego demais a quase tudo.
Recentemente começo a pensar que esse seja o problema,
o apego.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

22 de Fevereiro


Uma linda segunda feira amanhece com tudo para ser mais um dia rotineiro. Entretanto, não sei se todos sabem (mas deveriam) hoje é um dia de suma importância.
Hoje é dia de comemorar mais um ano.
Mais um ano de piadas indiscretas, de lamentos bem escritos, de histórias obsurdas e de risadas venenosas..
Comemorar a vida de alguém que impressiona com seu talento, que cativa com seu carisma, que intriga com seus medos e implicâncias e que conquista com seu verdadeiro companheirismo e amizade.
Maris, hoje comemoramos seus 18 anos (pela 8ª vez..), e fico com muuita alegria de ter você na minha vida e com muita tristeza de não poder estar ai pertinho pra te dar a sua TV de plasma.. rsrs

Eu Iloveu Você!

Presente de aniversário

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Ganhei do Vini e do Jão
























Pra conehcer o trabalho deles é só clicar aqui

*mantenho minha opinião de que não tenho olhos tristes

Confissão em duas linhas

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Por um segundo eu tive fé.
Mas ela se foi com uma rápida consulta ao google.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sigilo médico-paciente

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-Olha só, sua pressão sanguinea está normal.
-E o que isso quer dizer, doutor?
-Quer dizer que se você tiver um infarte, ou um derrame cerebral, a culpa não é da pressão sanguinea.
-Não da sanguinea né...
-Como assim?
-Ah doutor, eu começo a me fazer umas perguntas ai, e vira tudo muita pressão?
-Qual a crise dessa vez?
-O Senhor lembra aquele quadro péssimo (como se todos não o fossem) do zorra total que sempre terminava com a personagem perguntando "onde foi que eu errei"?
-Ahhan...
-Então, é isso doutor, eu fico me perguntando onde foi que eu errei, e isso está me matando.
-Esse é um joguinho perigoso...
-O senhor já jogou?
-Já.
-E já concluíu onde foi que errou?
-Fazer a faculdade de medicina!
...
?

-Não me leve a mal, mas naquela época, se você dizia que queria ser artista, é como você disse da outra vez, eu falar e o cachorro latir, dá no mesmo... Meu pai não ouviu. Fiz por obediencia, mas não reclamo não, aprendi a amar a profissão, é bom poder salvar vidas, brincar de anjo
-Não seria brincar de Deus?
-Não, é muita responsabilidade.
-Então o senhor queria ter sido artista?
-Por isso que hoje eu e minha senhora estamos aprendendo tango...
-Tango?
-Mas me conte, e você, já descobriu onde errou?
-Eu tenho três teorias, as vezes penso que errei em começar sabe, mas não gosto de pensar assim, não sou muito de destinos sabe, prefiro as viagens.
-É uma teoria bonita pra alguém que está achando que vai ter um avc de tanta pressão, quais são as outras duas?
-Numa eu penso que não devia ter brigado com o destino sabe, mas era uma queda de braço perdida, o destino tende a ser mais forte que as minhas vontades
na outra penso que devia ter brigado mais, ter ido atras, e exigido uma explicação olho no olho.
Afinal, nós nunca resistimos a um olho no olho...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dona, sócia e proprietária do meu destino

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Não há pedra em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
Que te impeçam de voar

Doutor, me diga, eu tenho problemas?

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Segunda-feira, meio do carnaval.
e você tem certeza que tem problemas...
como?

Você tá baixando todas as musicas do roupa nova....




-- Os corações não são iguais --

Você tem o tempo que quiser
De você aceito o que vier
Menos solidão

Me promete tudo outra vez
Na esperança louca de um talvez
Me basta a ilusão

Só te peço o brilho de um luar
Eu só quero um sonho pra sonhar
Um lugar pra mim

Eu só quero um tema pra viver
Versos de um poema pra dizer
Que eu te aceito assim

O que eu sei é que jamais vou te esquecer
Eu me agarro nessas fantasias pra sobreviver
Eu não sei se estou vivendo de emoção
Mas invento você todo dia pro meu coração

Refrão:
Deixe saudade e nada mais
Por que é que os corações não são iguais
Diga que um dia vai voltar
Pra que eu passe minha vida inteira me enganando
Deixe saudade e nada mais
Por que é que os corações não são iguais
Diga que um dia vai voltar
Pra que eu passe minha vida inteira te esperando

O que eu sei é que jamais vou te esquecer...

sobre rodas

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Eu corro nessas ruas, por que essas ruas eu já conheço.
Já que não são essas ruas o meu destino, essas ruas são meu tempo por aqui.
Conheço-as muito bem,
e voo, por que o que pros carros é motivo de frear,
pra mim é trampolim pra voar mais alto.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

cartomante, macumbeira e vidente

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Peguei um cartãozinho na rua
Cartomante, macumbeira, vidente, fezeira.
fui fazer a fé.
Mas descobri que fezeira era outra forma dela de fazer as previsões

O passado e o futuro
no estrume.

já tava lá mesmo quiz saber do meu...

"teu passado foi uma bosta.
Pro teu futuro só vejo merda"

Pela sabedoria por ela demonstrada,
acho q é fezeira mesmo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

querido papai noel

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Eu sei que fui meio dura com você nesses ultimos anos
e que esse recadinho tá saindo no meio de fevereiro
mas combinemos que nossa relação não andava bem,
e, isso é mais culpa sua do que minha...
afinal eu te esperei secretamente todo dia 24...
mas né...
é que hoje eu queria agradecer de coração,
pelo dia que o senhor inventou o pis-pasep.
aliás, posso chama-lo de papai-pis-noel?
é que quiz tanto te dar um abração
quando vi que ele estava me esperando.

Beijos, e bom carnaval pro senhor.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

`disse e repito

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Saudade não fere não beibe,
o que fere é a nostalgia

32 formas de terminar por email (4)

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Oi queridinho,
levando em conta que você não vai pisar nessa casa de novo de jeito nenhum,
gostaria de te oferecer algumas opções de ter pra onde ir.

Vai
( ) pra puta que o pariu
( ) pros quintos dos infernos
( ) pro olho da rua
( ) pro diabo que te carregue
( ) pra casa do caralho
( ) pra casa da sua mãe
( ) pra cucuia

Beijos!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

na cochia, criando personagens

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Há algo que não se ensina,
ou,
se, se ensina, eu queria ter aprendido metodológicamente.

Como criar uma personagem.

Eu crio a personagem na minha cabeça por muito tempo antes de colocá-la em cena. É preciso conhece-la, saber sua história, seu jeito, seus medos, seus planos.
Não dá de simplesmente haver a necessidade de personagem e colocar a pobre coitada em cena.

Falo no feminino, por que em algum momento aprendi que se fala a personagem e não o personagem, se isso mudou, pra mim não mudará.
Até porque algumas personagens foram tão fortes que eram quase homens, mas sempre as chamei de a personagem.

Pra dois mil y 10 tenho três personagens no forno, cada uma em seu palco.
E elas estão quase prontas.

O ideal, na hora de tirar uma personagem do mundo empírico pra trazer ao palco é que o figurino precisa ser pensado nos detalhes.

Eu começo pelas unhas.

Acho que unha fala mais que maquiagem, e dessa vez vai ser a mesma unha pras três, afinal os palcos são em teatros próximos, não haverá tempo de mudar algumas coisas de figurino.

Figurino só é peça única quando a personagem é única, essas, terão que dividir guarda-roupas. A mesma peça de figurino muda totalmente pela postura de palco da personagem, ombros, olhares e andar decidido deixam uma calça jeans com cara de poderosa, arcar-se, a face do medo e da decepção deixam essa mesma calça jeans com cara de recato e fracasso.

Gosto das personagens, mas cuido pra que se pareçam comigo, afinal, se serei eu interpretando-as, preciso sempre lembrar quem sou eu. E, ao chegar em casa, preciso me desfazer delas.

Acho que gosto tanto desse tempo de construção de cada uma pela honestidade do momento. A personagem é cuidadosamente construída, não gosto de nada feito ao acaso, de um dia pro outro, por necessidade descoberta no susto. Assim como uma boa mentira, gosto que seja intencional.

É que perco minha paciencia com o que é feito aleatóriamente.

Personagens que se criam da noite para o dia.

Acho que se eu fosse uma personagem de reality show, lá, pertinho do final, quando alguém sacasse que sou personagem, ia vir com aquele blá, blá, blá todo de que não foi honesta nem real... Mas foi, sempre é.
A diferença, é que eu tenho consciencia que sempre são personagens, e cuido dos meus.
Outro dia quando estiver mais decidida sobre alguns detalhes que faltam nas personagens de dois mil y 10 eu as apresento por aqui.

Também já nem sei se são personagens, ou eu que deixo o alter-ego mais livre do que ele deveria ser.

entre versos e epitáfios

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Hoje acordei pensando que,
não sei seo que escrevo são versos sobre essa felicidade de farmácia,
ou se são epitáfios da felicidade de farmácia.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Para amar Janeiro

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Janeiro começou como todos os janeiros, prometendo ser igual, esquecível, e fadado ao fracasso do sempre igual, aquela cara de meio de férias, todos viajando menos eu.

No começo de janeiro, eu odiava a ideia de trabalhar no viva o verão
No começo de Janeiro, eu nem ia muito com a cara da Marcela
No começo de Janeiro, eu me entendia pra sempre apaixonada por alguém ai...

Mas, janeiro se mostrou uma rotina deliciosa de um mês único.

Em janeiro.
Eu trabalhei todos os domingos e dormi até tarde em todas as segundas.
Eu acordava vinte pra sete pra tomar café direito todos os dias.

Em janeiro, choveu todas as terças pela manhã,
eu pintei umas trezentas rosas na cara da criançada e nos ultimos dias tinha vontade de fazer as pétalas com estilete.
Aprendi a desenhar dragões e todos os símbolos de todos os times do mundo.

Em janeiro, eu acordei as seis da manhã todos os sábados.
Pra assistir Heroes, e fica sem entender nada até o meio dia.
Em janeiro eu dei aulas vip no inglês tendo heroes como tema.

Em janeiro eu gastei 4 latas de desodorante
Eu gastei dois protetor solar, e meio.
em janeiro eu ganhei tenis novo

Em janeiro éramos quatro amigas e um jeans viajante
sem o jeans.

Em janeiro, todo dia as sete da manhã, eu retocava o desodorante pela terceira vez antes de sair
e o protetor solar pela terceira vez, quando chegava lá

Eu prendi o cabelo dia primeiro de janeiro
Só soltei em fevereiro.

Em Janeiro, eu fiz uma nova amiga,
e dizem que depois dos vinte e cinco anos não se faz mais amigos,
só se perde/conserva os velhos.

Em janeiro eu fui pra uma festa, e nem posso aqui contar quando havia sido a ultima
eu nem lembro

Em janeiro,
eu usei o mesmo brinco todos os dias
o mesmo uniforme todos os dias.
a unha curta,
o cabelo preso.

Em janeiro,
eu descobri, uma rotina com dia e hora pra acabar
amigos pra sempre guardar
e como usar o que prometia ser o pior mês,
pra "ele" eu superar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

sorte

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Quantas vezes no ano você olha pra alguém e pensa,
que sorte tenho em conhece-lo?
Quantas vezes você olha pros seus amigos e se dá conta da sorte que tem de tê-los?
Talvez a sorte de não ter alguém?
e a sorte de sorrir depois da tempestade?

Alguém me disse que a sorte é quando a oportunidade nos pega preparados,
mas é que as vezes, não estamos preparados,
as vezes nos entregamos ao fundo do poço,
curtir a fossa, é o que chamam né...

Mas ainda assim
vez ou outra a sorte nos pega.

Sorte em sorrir depois de alguns meses.
Sorte de se achar especial
sorte
vez ou outra,
a vida é um grande golpe de sorte.